Depois dos testes em Sepang, Ducati decide pelo regulamento Aberto para temporada 2014 da MotoGP

A Ducati decidiu nesta sexta-feira (28) que vai integrar o regulamento Aberto do Mundial a partir de 2014. A equipe italiana optou pela nova classe com a meta de resgatar a competitividade na categoria rainha


Ducati vai de regulamento Aberto em 2014(Foto: Getty Images)

Depois de testar em Sepang dentro do regulamento Aberto nesta semana, a Ducati enfim decidiu integrar a nova classe para a temporada 2014. A confirmação foi feita nesta sexta-feira (28), último dia para a definição de entrada na categoria, e significa uma mudança radical para a equipe italiana.

As especulações de que o time de Borgo Panigale poderia trocar o status de Fábrica pelo regulamento Aberto começou ainda no início do ano, quando o novo chefe da escuderia, Luigi Dall'Igna, disse que a configuração é o "futuro da MotoGP".

Agora, Cal Cruthlown e Andrea Dovizioso, da equipe titular, e Andrea Iannone, da satélite Pramac, vão correr sob as regras da classe que estreia neste ano no campeonato. Como resultado da decisão, a Ducati não terá mais de trabalhar com sua centralina própria, já que vai usar uma unidade de controle eletrônico padrão, fornecida pela Dorna, a organizadora do Mundial, e desenvolvida pela italiana Magneti Marelli.

Além disso, de acordo com o regulamento Aberto, a equipe poderá competir com 24 l de combustível, terá direito de desenvolver e usar 12 motores por ano, além de ter à disposição pneus mais macios.

"Nós estudamos cuidadosamente as novas regras técnicas e concluímos que a opção pelo regulamento Aberto é mais interessante para a Ducati, dentro da situação atual", disse Dall'Igna. "Este ano, temos de continuar desenvolvendo as nossas motos para que seja possível melhorar a nossa competitividade. E a opção pela categoria Fábrica parece restritiva demais para as nossas necessidades", completou.

"Estamos confiantes de que o pacote eletrônico fornecido pela Magneti Marelli e pela Dorna é de boa qualidade e vai permitir uma gestão adequada de todas principais funções de nossas motos", acrescentou.

A decisão da Ducati também representa uma demonstração maciça de força política da Dorna e uma visão interessante do futuro da MotoGP, principalmente com relação às estratégias de Carmelo Ezpeleta para a redução dos custos da categoria rainha. Apenas Honda e Yamaha permanecem dentro das regras de Fábrica.

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