Diretor-esportivo da Ducati quer avaliar ordem de equipe para “não perder” chance

Enquanto Gigi Dall’Igna entende que não chegou a hora de lançar mão de ordens de equipe, Paolo Cabatti considera que é necessário conversar sobre o assunto, já que a Ducati não pode arriscar perder o título mais uma vez

Diretor-esportivo da Ducati, Paolo Ciabatti foi na contramão de Gigi Dall’Igna e avaliou que é hora de “fazer algumas avaliações” no que diz respeito à ordem de equipe na MotoGP. Assim como o chefe da Ducati Corse, o dirigente considerou que Enea Bastianini mereceu a vitória no GP de Aragão, mas avaliou que a marca de Borgo Panigale não pode se dar ao luxo de arriscar o título da MotoGP.

No domingo, Fabio Quartararo caiu ainda nos primeiros metros da corrida no MotorLand. Sem o líder do Mundial na pista, Francesco Bagnaia teve a chance de recuperar até 25 pontos de uma diferença que era de 30, mas acabou descontando só 20 ao ser batido pelo colega da Gresini na última volta.

CLASSIFICAÇÃO DA MOTOGP
Quartararo queima gordura com queda e vê rivais mais perto na MotoGP

Paolo Ciabatti acha que é hora de discutir ordens de equipe na Ducati (Foto: Divulgação)

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Assim, Bagnaia vai para o GP do Japão com dez pontos de atraso para Fabio, enquanto Aleix Espargaró tem 17 a menos. Bastianini segue com chances na disputa, já quem só 48 pontos a menos do que o líder do campeonato.

“Se esses cinco pontos perdidos vão pesar? Obviamente, esperamos que não”, disse Ciabatti em entrevista à emissora italiana Sky. “Teríamos preferido que Pecco vencesse, mas Enea fez uma grande corrida, foi rápido como sempre nas últimas voltas e mereceu”, assumiu.

“Tinham duas Ducati no pódio nas primeiras posições, então estamos felizes por termos vencido o Mundial de Construtores pelo terceiro ano consecutivo”, comemorou. “Além disso, com a queda de Quartararo, reduzimos a diferença para dez pontos, com cinco corridas ainda a serem disputadas. O campeonato reabriu e vamos disputá-lo até o final”, garantiu.

Ciabatti, porém, não fugiu de falar da polêmica em torno das ordens de equipe. Enquanto Dall’Igna considera que não chegou o momento de pensar nisso, Paolo avalia que é preciso ter essa conversa com os pilotos para garantir que o jejum da Ducati chegue ao fim após 15 anos.

“Agora vamos fazer algumas avaliações. Não podemos perder a oportunidade que se abriu com o zero de Quartararo em Aragão”, avaliou. “Sempre dissemos que um piloto deve ter o direito de mirar a vitória, mas agora teremos de levar em conta a dinâmica para não desperdiçar a chance”, ponderou.

“Não conquistamos o título do Mundial de Pilotos desde 2007”, concluiu.

A MotoGP volta na próxima semana, com o GP do Japão, em Motegi. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do Mundial de Motovelocidade 2022.

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