KTM apresenta RC16 e mostra layout repaginado da Tech3 com base laranja

A equipe austríaca lançou a moto com que vai correr a temporada 2021. As mudanças são poucas na equipe de fábrica, mas a satélite é que chamou atenção pela mudança de cor

A KTM mostrou ao mundo as motos com que vai disputar a temporada 2021 da MotoGP. Nesta sexta-feira (12), em um evento totalmente virtual, a marca austríaca fez a apresentação das motos de fábrica, que serão usadas por Brad Binder e Miguel Oliveira, e da Tech3, time satélite que contará com Iker Lecuona e Danilo Petrucci.

A equipe de fábrica não trouxe grandes mudanças para a moto deste campeonato. Seguindo o esquema dos últimos anos, traz os detalhes em laranja e a base azul, apresentando o patrocínio master da Red Bull ao lado do chassi.

Já o time satélite trouxe uma roupagem totalmente nova para este ano. Deixando o azul claro e branco de lado, traz motos completamente laranjas e com a KTM em azul escuro ao lado da carenagem.

“Para ser campeão mundial penso que é preciso juntar muitos detalhes ao mesmo tempo. Às vezes, uma quarta colocação será um resultado muito bom, já outras um segundo pode ser que não atinja nossas expectativas. Sem dúvidas, ser melhores do que em 2020 já é um começo”, disse Oliveira.

A Tech3 apresentou roupagem totalmente nova (Foto: KTM)

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“Acalma bastante saber que a moto é capaz de ganhar, mas não podemos dar nada como certo. Quando se trata de repetir é mais difícil. Eu me vejo capaz de trabalhar mais nos detalhes em uma equipe oficial e ser mais consistente”, completou o português.

“No geral, 2020 foi uma temporada em que conseguimos muito, alguns bons resultados e a minha primeira vitória e da KTM. Mas também tivemos dias em que tínhamos potencial para fazer mais. Agora a margem para melhorar é menor”, falou Binder.

“De acordo avançava na temporada passada, ainda que tive uma pequena queda no meio, as coisas foram melhorando, não apenas por resultados, mas pela forma que encarava os finais de semana. Acredito que temos uma base muito, muito forte”, emendou.

A escuderia baseada em Munderfing vem para o campeonato com a moral em alta. No último ano, teve sua melhor campanha na classe rainha do Mundial desde sua estreia em 2016. Foram seis pódios e uma vitória que garantiram a terceira colocação entre as equipes e a quarta entre os construtores.

O sul-africano foi o responsável por trazer o primeiro triunfo da montadora. Em apenas sua terceira corrida na MotoGP, subiu ao degrau mais alto do pódio e não apenas fez história para a marca como também para a África do Sul. Portanto, natural que siga mais um ano com as cores do time.

Quem sobe agora é Oliveira, que foi a solução caseira da KTM para substituir Pol Espargaró, que se mudou para a Honda. Mas o português também chega bem: em um ano regular com a Tech3, terminou constantemente no top-10 e subiu duas vezes no degrau mais alto do pódio.

Já equipe satélite vai contar com Iker Lecuona, que fez sua estreia na principal classe do Mundial de Motovelocidade em 2020 em meio a ano complicado. Ainda, tem a chegada de Danilo Petrucci, dono de duas vitórias na categoria, e que deixou a Ducati após dois anos de um relacionamento desgastado.

Ao longo dos anos, a fábrica austríaca foi mostrando cada vez mais evolução no projeto. O pódio em 2018 era apenas o primeiro indício de que a KTM na MotoGP viria para a briga e em 2021 tem tudo para estar entre os ponteiros mais uma vez.

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