É oficial: ninguém mais poderá usar o lendário #46 na MotoGP. Isso porque, numa cerimônia especial feita em Mugello, palco da oitava etapa do Mundial, neste sábado (28), Valentino Rossi foi homenageado pela classe rainha e, agora, tem sua marca registrada aposentada.
Diferente do que normalmente acontece, o evento foi realizada diante do público, na reta principal do traçado italiano. O multicampeão marcou presença, embora não tenha sido a primeira aparição após sua despedida no ano passado. Valentino já havia comparecido ao paddock da classe rainha no GP de Portugal, em abril.
“Tenho de agradecer por tudo isso, é incrível”, disse Rossi. “Mas minhas costas e meus joelhos doem, então percebi que estou velho. Mas foi incrível, obrigado a todos”, brincou ele, quando questionado para voltar à MotoGP.
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Em 26 temporadas no Mundial, Rossi conquistou nove títulos ― sete deles na classe rainha ―, 115 vitórias e 235. Ele teve papel chave na popularização do esporte ao redor do mundo.
A aposentadoria de números não é inédita na MotoGP. Em 2019, por exemplo, o Mundial retirou o #69 da grade em homenagem a Nicky Hayden, morto em um acidente de trânsito. Antes de dele, já tinham sido aposentados outros quatro números: #65 de Loris Capirossi, #58 de Marco Simoncelli, #34 de Kevin Schwantz, #48 de Showa Tomizawa e o #74 de Daijiro Kato. Destes, apenas Capirossi e Schwantz foram homenageados em vida.
No fim do ano passado, durante a festa de premiação organizada pela FIM (Federação Internacional de Motociclismo) em Valência, Rossi já foi incluído no rol das Lendas da MotoGP — foi o 32º nome a entrar na lista —, furando, inclusive, a fila de pilotos que tiveram a introdução atrasada por causa da pandemia de Covid-19.
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