HÁ 15 ANOS, ALEXANDRE BARROS CONQUISTOU EM PORTUGAL SUA ÚLTIMA VITÓRIA NA MOTOGP. Segundo piloto com mais largadas na classe rainha do Mundial de Motovelocidade ― atrás apenas de Valentino Rossi ―, o brasileiro venceu sete das 245 corridas que disputou.
Naquele fim de semana, Barros apareceu dominante no Estoril e, depois de liderar todos os treinos a bordo da Honda da satélite Pons, o #4 se impôs na classificação e garantiu a pole-position com 0s127 de vantagem para Sete Gibernau.
Saindo na posição de honra pela quinta ― e última vez ― na elite do campeonato, Barros não teve uma boa largada e acabou despencando para a quinta posição antes mesmo da primeira curva. Com a moto afiada, Alex logo começou a reação e, ainda no primeiro giro, já estava no segundo posto, atrás apenas de Gibernau.
Correndo lesionado depois de um choque com Rossi na primeira corrida da temporada, Sete chegou a ser dúvida para a corrida portuguesa, mas, graças aos analgésicos, conseguiu competir na segunda prova do ano.
Com 18 voltas para o fim, a chuva deu as caras, com a direção de prova liberando a troca de motos, um mudança recente no regulamento do campeonato. Os ponteiros, porém, optaram por desafiar as condições e permaneceram na pista.
Gibernau, no entanto, não conseguiu manter o controle e sofreu uma queda, entregando a ponta para Alex quando restavam apenas dez voltas. Cinco giros mais tarde, com a chegada de uma chuva torrencial, a bandeira quadriculada foi acionada, com Barros assegurando o triunfo por 2s771 de vantagem para Valentino Rossi, o segundo colocado. Max Biaggi completou o pódio, com o top-3 coberto por 6s071.
Alex Barros (Foto: Forix)
“Eu nunca tive um fim de semana tão perfeito. Fiz o melhor tempo em todos os treinos”, comentou Barros. “Estou muito feliz, fazia tempo que eu não conseguia um resultado tão bom assim”, celebrou o piloto, que tinha vencido pela última vez no GP da Comunidade Valenciana de 2002.
“A corrida foi bastante difícil, principalmente no final. Até o meio, com o Sete, foi uma corrida psicológica, mas eu tinha um ritmo muito forte”, ressaltou. “Eu tentei pressionar e, em uma curva, ele perdeu a aderência na roda dianteira e saiu da pista. A partir daí, tentei administrar a vantagem sobre Valentino. Eu sabia que estava muito na frente do Rossi, mas tive que me manter concentrado para ficar em primeiro”, completou.
Com o resultado do GP, Barros saiu de Portugal na vice-liderança do Mundial, com 38 pontos, apenas sete atrás de Rossi, o líder. Ao fim daquele ano, o #46 alcançaria o pentacampeonato da classe rainha. O brasileiro, por sua vez, completou o campeonato com o oitavo posto.
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