Pol Espargaró afirmou que viveu nos primeiros anos com a KTM uma situação similar à da Honda. E é por causa do exemplo da fábrica austríaca que o catalão aposta em uma reação da marca da asa dourada.
A Honda hoje ocupa quinta colocação no Mundial de Construtores da MotoGP, 91 pontos atrás da líder Yamaha, e à frente apenas da Aprilia. Além disso, a casa de Hamamatsu vive a maior seca de vitórias desde que voltou à classe rainha, em 1982, já que não sobe ao topo do pódio desde o GP da Comunidade Valenciana de 2019, com Marc Márquez.
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A má fase da Honda coincide com os problemas físicos de Marc Márquez. O hexacampeão da MotoGP quebrou o braço direito na abertura da temporada passada, precisou passar por um total de três cirurgias e ficou nove meses afastado. Desde que voltou à ativa, no GP de Portugal deste ano, o irmão de Álex luta para recuperar a forma, mas ainda sente dificuldades físicas.
Pol, por outro lado, está fisicamente apto, mas a temporada de estreia está distante do que ele esperava. Até aqui, o irmão de Aleix somou só 29 pontos e tem a 12ª colocação no Mundial de Pilotos.
No GP da Catalunha, Pol abandonou a corrida após uma queda, mas considera que este não é o motivo para o moral baixo no ano de estreia com a Honda.
“Bom, a meu moral já estava baixo antes daqui”, disse Pol. “Já estive nesta situação antes com a KTM nos primeiros anos, tento muitos problemas e não tendo a melhor moto, e nós demos a volta por cima. Tenho a sensação de que vamos reverter essa situação”, opinou.
“Não sei quando e se isso vai começar a partir de amanhã, pois acho que precisamos de grandes peças e acho que ainda estamos estudando como lidar com isso”, considerou.
A MotoGP volta às pistas no próximo dia 20 de junho, para a disputa do GP da Alemanha, em Sachsenring, oitava etapa da temporada 2021. Acompanhe a cobertura do GRANDE PRÊMIO sobre o Mundial de Motovelocidade.
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