Rins rejeita cirurgia, mas revela chance de 80% de ombro deslocar outra vez
Com o ombro direito lesionado desde o GP da Espanha, Álex Rins espera menos dificuldades em Brno do que sentiu nas corridas de Jerez
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Álex Rins vai andar na corda bamba na temporada 2020 da MotoGP. Com o ombro direito lesionado desde a classificação do GP da Espanha, primeira etapa do campeonato, o piloto da Suzuki admitiu que tem um risco alto de se machucar mais uma vez.
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O companheiro de Joan Mir sofreu uma forte queda na tarde de 18 de julho, em Jerez, e, além de deslocar o ombro direito, também sofreu uma pequena fratura. O espanhol acabou barrado na corrida daquele fim de semana, mas foi aprovado no exame médico, correu o GP da Andaluzia e recebeu a bandeirada em décimo.
Às vésperas do GP da Tchéquia, Rins contou que espera ter menos dificuldade no traçado de Brno, que conta com seis curvas para a esquerda e oito para a direita.
“Me sinto melhor do que em Jerez. Agora posso levantar meu braço em um ângulo de 90° sem dor. Além disso, essa pista é menos difícil em termos de curvas para a direita do que Jerez. Mas vamos ver”, disse Álex.
Após o GP da Andaluzia, Rins foi submetido a novos exames que confirmaram o deslocamento e uma pequena fratura no ombro direito. Ainda assim, o espanhol optou por seguir sem cirurgia, já que o tempo de recuperação seria longo.
“Na segunda-feira, após a corrida, nós discutimos as possibilidades de operar ou não. Me disseram que agora, se cair feio, tenho de 70 a 80% de chance de deslocar o ombro outra vez”, relatou. “Com certeza, o músculo do ombro direito não é como o do esquerdo, e na quarta-feira, em Barcelona, antes de voar, fiz outro exame, porque agora a inflamação diminuiu, e eles confirmaram que também tenho uma pequena fratura”, seguiu.
“Prefiro não fazer a cirurgia, porque é um longo tempo [de recuperação]. Vamos ver como vai ser nesta temporada. Se acontecer mais vezes [de o ombro sair do lugar], certamente vou operar após a última corrida”, garantiu.
Apesar da situação física, Rins assegurou que vai continuar dando seu máximo a cada uma das etapas.
“Vou tentar pilotar no meu máximo, porque, se me sinto bem, lutando na moto com os outros pilotos, não penso no ombro”, contou. “O cara da Moto3, o Albert Arenas, sempre que cai coloca o braço [no peito]. Talvez eu precise entender e aprender a fazer isso para proteger o ombro e os braços”, sugeriu.
O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do GP da Tchéquia, quarta etapa do Mundial de Motovelocidade 2020.
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