Rossi lamenta performance tudo ou nada da Yamaha e põe motor como “maior problema”

Assim como os colegas de marca, italiano considerou que a irregularidade é um dos maiores problemas da Yamaha. O multicampeão defendeu que a marca dos três diapasões precisa fazer mudanças no motor da YZR-M1

Valentino Rossi avaliou que a Yamaha precisa fazer mudanças no motor da YZR-M1. Assim como Maverick Viñales e Fabio Quartararo, o italiano também apontou a irregularidade da performance da moto e pressionou os japoneses por melhora.

O piloto famoso pelo número #46 perdeu as duas corridas da MotoGP em Aragão após contrair Covid-19, mas a volta foi mais breve do que o esperado, já que conseguiu completar só quatro voltas antes de abandonar por causa de uma quebra.

O fim de semana da Yamaha em Valência foi uma sequência de problemas. Além de receber uma punição da FIM (Federação Internacional de Motociclismo) por uma infração ao regulamento, a fábrica de Iwata teve cinco funcionários isolados por causa da pandemia, inclusive o chefe Massimo Meregalli, e ainda viu Maverick Viñales largar do pit-lane após exceder o limite de propulsores no ano.

Valentino Rossi não conseguiu ir muito longe na corrida de domingo (Foto: Yamaha)

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Na corrida, Rossi quebrou, Viñales foi 13º, Fabio Quartararo caiu e ficou em 14º e Franco Morbidelli foi só 11º.

“A situação não é fácil, pois parece que não entendemos alguma coisa em relação aos pneus”, disse Rossi, “È incrível, porque a Yamaha venceu na semana passada, com Franco, mas aqui em Valência estamos com muita dificuldade com a aderência”, seguiu.

“É uma situação difícil, também pelo motor, pois temos problemas de confiabilidade. Então não foi um grande fim de semana. Eles têm de tentar entender a maneira de melhorar”, defendeu.

Na visão do italiano, não é uma questão de os rivais ficarem mais fortes do que a Yamaha ao longo a temporada, mas o fato de o motor da YZR-M1 ser inferior ao da concorrência.

“É verdade que isso aconteceu muitas vezes. Somos rápidos no início da temporada e depois parece que as outras fábricas trazem muitas novas coisas, então eles precisam de algumas corridas para arrumar tudo e, no fim do campeonato, são muito fortes”, apontou. “Mas este ano depende também de corrida a corrida, porque na semana passada Franco venceu, mas aqui em Valência é sempre difícil para as Yamaha”, lembrou.

“Acho e sempre disse a eles que o motor é o maior problema para nós, porque somos sempre os mais lentos nas retas, mas, ao mesmo tempo, temos problemas de confiabilidade. Temos muitos problemas para terminar a temporada com cinco motores”, reconheceu. “Então não temos performance e também não temos confiabilidade o bastante. Além disso, a característica do motor foi durante muito tempo o ponto forte da Yamaha, mas agora parece que os outros motores são mais suaves em aceleração do que o nosso”, detalhou.

Por causa da pandemia, a MotoGP decidiu congelar o desenvolvimento dos motores, o que significa dizer que a Yamaha terá os mesmos propulsores atuais em 2021. Mas, na visão do multicampeão, isso não é desculpa para não evoluir, já que é possível trabalhar com a eletrônica, o sistema de escapamento e de resfriamento.

Por fim, Rossi contou que o motor de domingo não foi perdido e explicou que o abandonou foi resultado de um problema eletrônico.

“Pessoalmente, acho que é uma grande pena, pois eu precisava guiar as 27 voltas para fazer a corrida e também entender como ser mais forte na próxima semana”, lamentou. “Mas, infelizmente, a moto parou e tivemos um problema eletrônico, então o motor não funciona, mas não está quebrado. De qualquer forma, tive de parar, então é uma grande pena”, frisou.

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