Suzuki brilha na pista molhada e vence na Moto3 na Argentina. Moreira é segundo

A Moto3 ofereceu mais um espetáculo ao torcedor. Depois de uma corrida eletrizante em Portugal, a classe menor do Mundial de Motovelocidade teve uma dinâmica completamente diferente, mas a pista molhada não impediu um atuação de gala de Tatsuki Suzuki na Argentina neste domingo (2).

Depois de um início de disputa tumultuado, Suzuki herdou a ponta na queda de Deniz Öncü e disparou na ponta para não ser mais alcançado. A briga pelo segundo posto, porém, fui muito mais movimentada, marcada também por quedas.

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Depois de cair para 11º, Diogo Moreira escalou o pelotão e com manobras certeiras, conseguiu garantir a segunda colocação, o segundo pódio seguido do brasileiro. Andrea Migno, que volta ao Mundial para substituir Lorenzo Fellon, ficou em terceiro.

Scott Ogden recebeu a bandeirada em quarto, mas foi punido com 6s por direção irresponsável e caiu para quinto. Dani Holgado, então, foi quarto. Kaito Toba e Xavier Artigas aparecem em seguida, com Ryusei Yamanaka e David Salvador completando a lista dos dez primeiros.

Com o resultado desta segunda etapa, Holgado lidera o Mundial de Pilotos com 38 pontos, só dois a mais do que Moreira. Suzuki é o terceiro, diante de David Muñoz e Stefano Nepa.

A largada da MotoGP para o GP da Argentina está marcado para as 14h (de Brasília) de domingo. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do Mundial de Motovelocidade.

Saiba como foi o GP da Argentina de Moto3:

O clima não foi amigo da Moto3. Agora sem warm-up, resultado da nova programação do Mundial de Motovelocidade, os pilotos da classe menor tiveram de encarar uma pista ensopada por causa de uma fina chuva que caiu em Santiago Del Estero desde o início da manhã. Assim, a corrida seria a primeira experiência dos pilotos da classe menor com o asfalto nessas condições — ainda que o TL3 tenha sido com o piso misto. Uma legítima aposta, também com o acerto das motos.

Além do céu bastante nublado, a temperatura estava na casa de 18°C, com o asfalto chegando apenas a 20°C. A umidade relativa do ar estava em 59%, com a velocidade do vento girando na casa dos 3 km/h.

Com a pista ensopada, todos os pilotos calçaram pneus de chuva, com a única opção oferecida pela Dunlop. Na dianteira, o Kr191. Na traseira, o Kr389.

Na largada, Ayumu Sasaki saiu bem para manter a ponta, mas abriu a trajetória na curva 1 e permitiu a passagem de Diogo Moreira. Iván Ortolá tomou o segundo posto, mas logo foi superado por Tatsuki Suzuki e Deniz Öncü.

Enquanto o brasileiro se mantinha firme na ponta, Öncü avançou para segundo. O turco foi para cima de Diogo na curva 7, mas não manteve a trajetória e voltou ao segundo posto. O piloto da Ajo insistiu e pegou a ponta de novo.

Pouco depois, Moreira se enroscou no pelotão e acabou descendo para 11º, com uma boa distância em relação ao 12º.

Enquanto isso, Öncü disparou na ponta e abriu mais de 0s5 de margem para Suzuki. Jaume Masià se instalou em terceiro, diante de Holgado, Ortolá, Almansa, Artigas, Ogden e Migno.

Assim, Suzuki tomou a ponta, com mais de 1s1 de margem na ponta. Quem seguia avançando era Almansa, que agora já aparecia em quarto.

Sasaki conseguiu avançar e tomar o segundo posto, com Masià seguindo a mesma tocada para ir para terceiro. Almansa desceu para quarto, mas logo foi superado por Artigas. Mais atrás, Moreira seguia em décimo, mas ia se aproximando de quem vinha à frente.

Líder, Suzuki ia imprimindo um ritmo forte e já tinha mais de 2s5 de margem para o segundo colocado, com 11 voltas ainda pela frente.

Na volta 8, Moreira conseguiu passar Ortolá e subiu para nono. Migno era o próximo adversário do brasileiro. Mais à frente, Almansa passou Artigas na curva 5 e, depois, tomou o terceiro lugar de Masià.

Restando dez voltas para o fim, Sasaki foi punido por direção irresponsável num lance com Almansa e teve de entregar uma posição, justamente para o titular da Prüstel.

Mais atrás, Ortolá caiu, mas escapou de lesões e voltou para a pista.

Na ponta, Sasaki retomou o segundo posto, com Almansa se defendendo do ataque de Masià para manter a terceira colocação. Artigas ainda tentou pressionar Jaume, mas não conseguiu a manobra.

Pouco depois, com 8 voltas para o fim, Sasaki caiu na curva 13. Apesar de ter sido ejetado da moto, o japonês levantou, pegou a moto e voltou para a pista, mas a Husqvarna estava bastante danificada.

Masià, então, assumiu o segundo posto, diante de Artigas, Almansa, Holgado, Migno, Muñoz e Moreira. Sasaki, por outro lado, parou e deu a corrida por encerrada.

Na ponta, Suzuki seguia intocável, com mais de 4s de margem para Masià, que ainda era o segundo colocado.

Muñoz passou a pressionar e avançou para quinto, seguido por Moreira, Migno e Holgado. Artigas também passou Almansa e voltou ao terceiro posto.

Muñoz seguiu escalando e conseguiu tomar a terceira colocação. Artigas caiu para quarto, com Moreira passando Almansa para ser o quinto.

Xavier passou David e recuperou o terceiro lugar. Minutos depois, Masià caiu na curva 2 e abandonou a disputa. Mario Aji foi mais um que caiu.

Com cinco voltas para o fim, Suzuki tinha mais de 6s2 de margem para Artigas, seguido por Muñoz, Almansa e Moreira. Holgado não vinha tão longe e ia tentando buscar o brasileiro.

Em seguida, Diogo foi ao ataque e subiu para segundo enquanto Artigas e Muñoz caíram na curva 13. A pista estava em condições muito difíceis.

Almansa não sossegou e tomou a segunda colocação de Moreira. O brasileiro buscou o ataque, mas David conseguiu defender.

Antes de fechar a volta seguinte, Moreira deu o troco em Almansa e voltou ao segundo lugar, mas apenas brevemente, já que o piloto da Prüstel respondeu metros mais tarde.

Com três giros para o fim, Moreira passou mais uma vez, voltando a ocupar o segundo posto. Atrás, Migno subiu para quarto, diante de Holgado e Ogden.

Migno conseguiu chegar e atacou, mas foi Almansa quem ficou com o segundo posto, com Andrea em terceiro e Moreira descendo para quarto.

Na abertura da última volta, Suzuki tinha 6s5 de margem na ponta, com Almansa aparecendo para subir para segundo. Migno conseguiu se defender de Diogo para manter o terceiro lugar e logo atacou David para ser segundo.

Almansa, então, respondeu e passou, com Diogo acompanhando para tomar o terceiro posto. Pouco depois, o #92 caiu depois de um toque, com Moreira subindo para segundo, diante de Migno.

Na bandeirada, Suzuki venceu, com 4s571 de margem para Diogo. Migno foi terceiro. Riccardo Rossi caiu na curva 13 e não completou.

Moto3 2023, GP da Argentina, Termas de Río Hondo, Corrida:

1	T SUZUKI	Leopard Honda	35:18.099	22 voltas
2	D MOREIRA	MSI KTM	+4.571
3	A MIGNO	CIP KTM	4.699
4	D HOLGADO	Red Bull KTM Tech3	+8.814
5	S OGDEN	VisionTrack Honda	+11.512
6	S NEPA	MTA KTM	+11.865
7	K TOBA	Sic58 Honda	+12.159
8	X ARTIGAS	PrüstelGP CFMoto	+12.467
9	R YAMANAKA	Aspar GasGas	+12.844
10	D SALVADOR	CIP KTM	+12.884
11	S AZMAN	MSI KTM	+14.033
12	M BERTELLE	Snipers Honda	+20.736
13	R FENATI	Snipers Honda	+26.304
14	D ALONSO	Aspar GasGas	+27.524
15	J WHATLEY	VisionTrack Honda	+37.275
16	D MUÑOZ	BOE KTM	+39.602
17	D ALMANSA	PrüstelGP CFMoto	+41.959
18	T FURUSATO	Team Asia Honda	+45.783
19	I ORTOLÁ	MTA KTM	+47.086
20	F FARIOLI	Red Bull KTM Tech3	+47.380
21	A CARRASCO	BOE KTM	+53.918
22	C VEIJER	IntactGP Husqvarna	+55.636
23	J RUEDA	Red Bull KTM Ajo	+56.852
24	D ÖNCÜ	Red Bull KTM Ajo	+1:23.159
25	R ROSSI	Sic58 Honda	NC
26	J MASIÀ	Leopard Honda	NC
27	M AJI	Team Asia Honda	NC
28	A SASAKI	IntactGP Husqvarna	NC

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