Tech3 revela que Pol Espargaró deixou UTI e cita lesão nas costas como “maior problema”

Hervé Poncharal, chefe da GasGas Tech3, revelou que Pol Espargaró deixou a UTI, mas reiterou que ele ainda precisa de muitos cuidados já que a lesão em suas costas é a mais grave

No início da semana, Aleix Espargaró deu mais detalhes do quadro clínico de seu irmão, Pol, após a fortíssima queda que sofreu no GP de Portugal. O mais velho disse que o #44 estava “bem, dentro da gravidade das lesões” e que o processo de recuperação seria longo. Nesta sexta-feira (31), o chefe da GasGas Tech3, Hervé Poncharal, também comentou o assunto e atualizou as informações.

“A boa notícia é que ele saiu da UTI e foi transferido para um quarto normal, levantou-se e deu alguns passos. Ele teve uma pequena fratura na mandíbula, mas é muito dolorosa. Ele não consegue falar. Mas não é sério, é um momento doloroso pelo qual ele está passando. O maior problema é as costas. Para esclarecer: ele irá se recuperar, vai voltar a se mover, a andar e pilotar. Mas agora precisa se recuperar. Ele está imobilizado, é a pior parte. De resto, não é um grande problema”, disse ele.

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O catalão caiu na curva 10 durante a corrida sprint e atingiu a barreira de pneus. Ele teve de ser socorrido já na pista e foi levado e ambulância direto para um hospital próximo, em Portimão. Mais tarde, a classe rainha confirmou que ele sofreu “uma contusão pulmonar, fratura na mandíbula e fratura em uma vértebra dorsal”.

Poncharal, no entanto, acalmou a preocupação dos fãs e chamou atenção para os esforços de Pol, que já deu uma leve caminhada ontem, no hospital. Hoje, a Tech3 anunciou que o piloto de testes Jonas Folger ira substituir Espargaró a partir do GP das Américas.

“Ele está sendo muito cuidado. Está muito dedicado, dizendo que vai fazer tudo que puder para voltar o mais rápido possível. Também ficou feliz pelo Jonas [Folger], que vai substituí-lo, porque ele gosta dele e acha que é uma boa oportunidade”, completou.

“Não queremos ficar falando do tempo que ele ficará fora, porque às vezes surpreende. É um longo processo, ele perderá algumas corridas, mas nunca diga não a um piloto. E, claro, os médicos ficariam surpresos em vê-lo retornando antes do esperado”, encerrou.

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