Yamaha diz que Rossi segue sendo “parte muito importante” do desenvolvimento da M1

Lin Jarvis afirmou que apesar da mudança para a satélite SRT, os engenheiros do time de Iwata seguirão atentos a Valentino Rossi para desenvolver a YZR-M1

Diretor da Yamaha, Lin Jarvis assegurou que Valentino Rossi seguirá participando do desenvolvimento da YZR-M1 na temporada 2021 da MotoGP. Depois de 15 temporadas com o time de fábrica, o italiano vai defender a satélite SRT no próximo, mas contará com moto oficial e apoio da casa dos três diapasões.

A passagem de Rossi pela Yamaha é dividida em duas fases. A primeira passagem durou de 2004 a 2010, quando o italiano mudou para a Ducati por dois anos. Em 2013, o italiano de Tavullia retornou para a equipe chefiada por Jarvis, onde ficou até 2020. No próximo ano, será substituído por Fabio Quartararo, que vai formar dupla com Maverick Viñales.

Lin Jarvis ressaltou a importância de mais pilotos participarem do desenvolvimento (Foto: Divulgação/MotoGP

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Apesar da ida para o time malaio, Rossi seguirá contando com o apoio da Yamaha e terá moto do ano, assim como Viñales e Quartararo, mas pode demorar um pouco mais para receber determinadas atualizações. Vice-campeão de 2020, Franco Morbidelli será o único com moto defasada, uma spec-A da M1.

“Será uma mudança, sem dúvida, porque será diferente mesmo que seja uma mudança para a porta ao lado. Mas, por outro lado, não será diferente, pois Valentino terá apoio total da fábrica no próximo ano”, disse Jarvis. “Ele vai pilotar uma moto de fábrica com as mesmas especificações dos pilotos de fábrica. É verdade que alguns dos desenvolvimentos serão liderados mais pela equipe de fábrica, mas Valentino é uma parte muito importante da nossa coleta de dados”, frisou.

O dirigente considerou que é bom ter mais pilotos com a mesma moto, já que são mais informações coletadas para o desenvolvimento. Mas deixou claro que Morbidelli não será ignorado no processo de evolução da moto.

“Ter mais pilotos na pista é importante e não há duvidas de que nossos engenheiros vão olhar para os dados de Fabio, Maverick e Valentino para desenvolver e avançar com a moto de fábrica”, assegurou. “Além disso, também nos interessam as informações de Franky. Acho que não será uma mudança enorme, não será um déficit de maneira nenhuma e não vai mudar muito a maneira como desenvolvemos a moto”, concluiu.

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