Nascar divulga imagem de nó de forca encontrado na garagem de Bubba Wallace

A categoria norte-americana compartilhou a imagem utilizada na investigação da FBI, onde claramente é possível observar o nó

A Nascar divulgou uma foto bastante clara do nó de forca encontrado na garagem de Bubba Wallace. Nesta quinta-feira (25), a categoria norte-americana compartilhou uma imagem da corda amarrada na garagem em Talladega.

A princípio, a peça foi apontada como um ataque de racismo direcionado ao titular da Richard Petty Motorsports, o único preto do grid. Depois de investigação, entretanto, o FBI, envolvido no caso, concluiu que, na verdade, estava ali apenas para fechar a porta do box e que não havia sido colocada nem em 2020.

A investigação apontou que a corda estava ali desde outubro de 2019, quando as novas garagens foram instaladas em Talladega. As garagens não tinham sido usadas novamente até a corrida da Nascar do final de semana.

Antes da corrida, uma homenagem foi feito ao piloto, com um vídeo com todos os colegas de grid repudiando atos racistas e competidores e mecânicos em volta do carro #43.

Imagens distantes e sem muita resolução já haviam sido compartilhadas nas redes sociais. Entretanto, Steve Phelps, chefão da Nascar, informou que a nova imagem foi tirada pelos seguranças da categoria para ser incluída na investigação.

Sobre o caso, Phelps afirmou que “em retrospectiva, deveria ter usado a palavra alegada”. Entretanto, afirmou que o nó de forca era real, igualmente a preocupação com Bubba.

Bubba Wallace, Nascar 2020, Nó de forca
O nó de forca encontrado na garagem de Bubba (Foto: Nascar)

O dirigente ainda assumiu “total responsabilidade” pelas palavras usadas, mas sentiu que um piloto foi ameaçado e que restava à Nascar reagir e investigar. Por fim, afirmou que, se a corda estava desde outubro e ninguém se queixou foi porque “alguém viu e não reagiu negativamente.”

“Precisamos garantir agora que isso não aconteça no futuro. Precisamos fazer isso melhor como uma indústria”.

Steve ainda explicou que pediu para que 20 circuitos da Nascar investigassem suas garagens – um total de 1.648. Delas, 11 cordas presas nas portas das garagens foram encontradas, mas apenas a de Talladega estava com o nó daquele modo.

Wallace chegou a escrever um texto em suas redes sociais sobre todo o ocorrido. “Quero agradecer minha equipe, a Nascar e a FBI por terem tratado isso como uma ameaça real”, além de reforçar o avanço para um esporte mais aberto.

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