Fraga testa positivo para Covid-19 e fica fora do Sertões 2020: “Estou triste de verdade”

Felipe Fraga estava escalado para fechar a participação do trio de pilotos formado também por Rubens Barrichello e Rafael Cassol. O tocantinense lamentou por não poder competir no rali, mas está bem. Contudo, o teste positivo impediu o competidor de entrar na bolha do Sertões

Etapa 5: Bolha 4/TO a Bolha 5/MA
5 de novembro, quinta-feira
Deslocamento inicial: 103 km
Trecho cronometrado: 337 km
Deslocamento final: 172 km
Total: 612 km

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Uma das grandes atrações do Sertões 2020 seria a presença de Felipe Fraga. Seria. O campeão da Stock Car em 2016 e um dos grandes talentos da nova geração do automobilismo brasileiro estava confirmado no trio de pilotos a bordo do buggy V8 da Giaffone Racing com a equipe RMattheis e entraria no lugar de Rubens Barrichello para a sequência do maior rali das Américas a partir desta quinta-feira, e logo em casa, em Palmas, no Tocantins. Mas o piloto revelou em sua conta no Instagram que testou positivo para o Covid-19 e, por isso, não pôde entrar na Bolha 4 do rali para seguir com a prova, que segue rumo ao Jalapão. Fraga está bem, mas ainda com carga viral no corpo, o que faz com que a última testagem para o Covid-19 ainda tenha dado resultado positivo.

“Bom dia, pessoal. Como todo mundo tá na expectativa para eu participar do Sertões, e eu estava super animado, infelizmente vou ter de adiar esse sonho. Todos sabem que é um sonho correr esse rali, gosto muito dessa modalidade. Mas, infelizmente, depois das 24h de Spa, eu e vários integrantes da minha equipe e de outras equipes testaram positivo para o coronavírus”, contou Felipe, que disputou a tradicional corrida em Spa-Francorchamps no último dia 24 de outubro ao lado de Raffaele Marciello e Timur Boguslavskiy.

FELIPE FRAGA; SERTÕES; BUGGY;
Felipe Fraga vai ter de adiar o sonho de fazer o Sertões (Foto: Breno Madeira/RF1)

A baixa de Fraga é a segunda do Sertões 2020 por Covid-19. Antes mesmo do prólogo, o francês Adrien Metge testou positivo para o novo coronavírus e desfalcou a equipe Yamaha, que luta com a Honda pelo título na disputa das motos.

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Fraga lamentou muito porque houve uma grande preparação para que fosse possível fazer sua estreia no Sertões neste ano, em regime de revezamento originalmente com Barrichello e Thiago Camilo. Camilo, por conta de conflito de datas com a Sprint Race, não largou, sendo substituído por Rafael Cassol. Para Felipe, a chance de debutar no maior rali das Américas vai ter de esperar um pouco mais.

“Já fiquei mais de 11 dias isolado, os médicos que fizeram meu tratamento já alegam que não estou mais transmitindo o vírus, mas hoje em dia, nos eventos esportivos, a gente tem de ter um teste negativo de coronavírus. E os meus testes continuam dando positivo, ainda tenho um pouco de carga viral no meu corpo”, revelou o piloto de 25 anos.

Sem Fraga, a tripulação volta a contar com Rafael Cassol, que abriu o Sertões para o trio de pilotos e o navegador, Edu Bampi. Será com Rafael, no lugar de Barrichello a partir desta quinta-feira, que o conjunto vai seguir até o fim do Sertões, no próximo sábado, até Barreirinhas, no Maranhão.

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“Agora é desejar boa sorte para o Rafael Cassol, que vai me substituir até o final do rali, e mandar um abração para a equipe, todo mundo da RMattheis, da XP Investimentos, que fizeram de tudo para eu poder participar, prepararam o carro, enfim. Estou muito triste, de verdade, mas infelizmente algumas coisas fogem do controle”, lamentou Fraga.

Felipe, que compete com a equipe Project 1 na classe LMGTE-Am do Mundial de Endurance, agora aguarda para fazer um novo teste de coronavírus para confirmar sua participação nas 8 Horas do Bahrein, prova que vai encerrar a supertemporada 2019/20 do WEC.

“Vamos agora preparar, semana que vem tenho corrida no Bahrein, e agora na expectativa também para ver se vou conseguir fazer essa corrida”, concluiu o piloto.

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