Chefe da Mercedes fala em motivação política e estranha “intenções ocultas” na proposta de motor alternativo para F1

No fim das contas, a F1 é um jogo de interesses e todas as partes buscam o melhor caminho para si. É nisso que também acredita Toto Wolff, diretor-esportivo da Mercedes e comandante da equipe bicampeã do mundo. O dirigente austríaco voltou a se mostrar contrário à proposta apresentada por Bernie Ecclestone e Jean Todt sobre os motores alternativos e acredita que há alguma motivação ainda não revelada por trás de tudo isso

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Desde que a F1 adotou os polêmicos motores V6 turbo de 1,6 L para equiparem seus carros, em 2014, a categoria passou a ser amplamente dominada pela Mercedes. Não apenas pelos propulsores da montadora alemã, mas também pela equipe prateada, que neste período até 2015 garantiu quatro títulos mundiais, sendo dois de pilotos, com Lewis Hamilton, e outros dois do Mundial de Construtores. Na posição de prima-dona do esporte, obviamente que a Mercedes se mostra contra qualquer medida que possa ameaçar seu domínio. A última delas foi a proposta liderada por Bernie Ecclestone, chefe supremo da F1, e Jean Todt, presidente da FIA, de adoção de um motor alternativo com especificações semelhantes às da Indy a partir de 2017.
 
Toto Wolff, diretor-esportivo da Mercedes e comandante do time bicampeão do mundo, é contrário à proposta e reforçou seu posicionamento durante o último fim de semana em Interlagos, palco do GP do Brasil de F1. Em entrevista coletiva acompanhada pelo GRANDE PRÊMIO, o dirigente austríaco falou sobre o assunto que mais tem ganhado o noticiário nas últimas semanas — muito em razão da indefinição sobre a próxima fornecedora da Red Bull — e disse que há interesses ocultos por trás da proposta apresentada por Ecclestone e Todt.
Toto Wolff é contra a proposta de motor alternativo para F1 a partir de 2017 e vê interesse político na sugestão (Foto: Mercedes)
“Acredito que, como em todas as partes, o compromisso é o caminho correto a seguir. Não estamos numa posição em que queremos que se congele tudo; temos de trilhar o rumo certo pelo bem da F1 na abertura do regulamento para o ano que vem”, lembrou Wolff, ressaltando o fato de que, diferente deste ano, quando foram usadas as fichas de desenvolvimento, para 2016 os motores deverão ser homologados até 28 de fevereiro e que não haverá, depois disso, nenhuma possibilidade de evolução ao longo da temporada.
 
Entretanto, tal situação é vista como ruim pelo próprio chefe da Mercedes. “Adotamos uma linha dura dizendo que ‘são estas a regras’, o motor vai estar congelado para o ano que vem e se reduzirá o espaço para desenvolvimento. Vai custar mais dinheiro, porém, para Renault e a Honda, é o correto, de modo que fizemos isso. Mas alguém fala sobre isso e diz que é bom para a F1? Não”, avaliou.
 
Em que pese a posição atual de domínio da Mercedes, Wolff não se furtou a afirmar que gostaria de contar com mais competição na F1. “Se acreditamos que vamos ter uma plataforma competitiva, se precisamos de mais equipes que sejam competitivas para vencer corridas, tudo isso é mais atraente para nós.”
 
A questão para o chefe da Mercedes está em como os dirigentes que regem o esporte estão lidando com o domínio da equipe alemã e como buscam acabar com tal supremacia. Para Wolff, tudo o que está em discussão, desde o preço dos motores à sua complexidade fazem parte de um jogo político. 
Desde que os motores V6 turbo foram adotados pela F1, a Mercedes domina como quer o esporte (Foto: AP)
“Todos os preços se encontram no mercado. O que vira rumor é só uma parte da política, seja por qual motivo for. Pode ter uma equipe que queira romper o domínio da Mercedes neste momento e que queira um conceito distinto de motor; e também temos Jean Todt, que quer um motor mais barato, seja qual for a intenção”, salientou.
 
“E também tem Bernie, que as montadoras que fornecem às equipes clientes não gostam porque ele diz que as fábricas influenciam os clientes, e isso muda o equilíbrio de forças na F1. É mesmo este o caso? Não sei, mas algumas destas intenções ocultas são muito interessantes”, acrescentou Toto.
 
No fim das contas, Wolff entende que é preciso que a F1 administre todos seus interesses e que se encontre um denominador comum. Tudo para o bem do esporte como um todo. Algo que, na sua visão, não é o que tem acontecido hoje.
 
“O difícil é reunir os interesses de todo mundo debaixo do mesmo teto. Aí está também o elemento político, já que uma equipe poderia pensar que esta é uma forma de romper o domínio da Mercedes. Jean Todt quer reduzir os preços e Bernie pensa que os fabricantes têm muito poder. Será que é mesmo assim? Não sei. Tudo o que eu sei é que á muita gente correndo atrás dos seus próprios objetivos”, finalizou.

 

 

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Lembram-se daquele carro conceito de 2017 que a Ferrari fez no começo do ano? Pois o pessoal da Asseto Corsa trabalhou…

Posted by Grande Prêmio on Quarta, 18 de novembro de 2015

PADDOCK GP EDIÇÃO #7: ASSISTA JÁ

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