GP de São Paulo mira lotação máxima, mas vendeu 40% da capacidade total de Interlagos

Em entrevista exclusiva ao GRANDE PRÊMIO, promotor Alan Adler afirma que GP de São Paulo trabalha com lotação em torno de 40 mil, mas acredita em arquibancadas cheias e 70 mil ingressos

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Quantas pessoas compraram ingresso e quantas estarão em Interlagos no dia 7 de novembro para assistir ao retorno da Fórmula 1 ao Brasil? São perguntas cujas respostas foram mantidas de maneira sigilosa pela organização, mas que agora começam a se desenhar. O GRANDE PRÊMIO conversou com o novo promotor Alan Adler, que esclareceu: o evento quer casa cheia, mas trabalha atualmente com 40 mil lugares.

As vendas de ingresso foram realizadas neste mês de junho e dividias dem três lotes. O primeiro foi reservado a pessoas que estiveram em outras edições do evento em anos passados; o segundo lote ficou para aqueles que tinham se registrado na lista de espera para a corrida; o terceiro, por fim, ficou para qualquer interessado em adquirir as entradas.

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Adler afirmou que a previsão do avanço da campanha de vacinação contra a Covid-19 – que vislumbra aplicar a primeira dose do imunizante em toda a população adulta da cidade de São Paulo até setembro – faz com que a organização sonhe em encher os 70 mil lugares das arquibancadas de Interlagos.

Por ora, porém, o número com que se trabalha é 40 mil. Os ingressos vendidos ao público representam somente uma parte deste número. É importante destacar que há a procura para compra de ingressos e todas as entradas abertas para comercialização foram vendidas, mas este número é próximo a 28 mil – 40% da lotação total.

O Autódromo de Interlagos (Foto: Duda Bairros)
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“A gente trabalha, lá no autódromo, com uma capacidade de até 70 mil lugares. A gente tem de se planejar. Tudo é planejamento. A gente assumiu algumas premissas. E a gente resolveu seguir a premissa de trabalhar em torno de 40 mil pessoas no autódromo. A gente espera isso e espera, com toda certeza, que vamos ter a condição de fazer um evento normal, com capacidade normal, que é o que tem de ser”, disse ao GRANDE PRÊMIO.

“A partir do momento em que você faz um evento seguro, e o que estamos propondo é um evento seguro, não tem por que você ter 40 mil pessoas quando você pode ter mais. Mas hoje estamos trabalhando com 40 mil pessoas. A gente hoje, praticamente, vendeu em torno de 70% [28 mil] dessa capacidade para o público em geral. Porque, quando você faz essa venda pela internet, você limita a venda para até cinco ingressos por CPF, mas tem muitas vendas que são feitas para grupos, agências, parceiros comerciais”, explicou.

“Então, pelas reservas feitas por esses grupos todos, tivemos de interromper as vendas porque já chegamos ao limite. A gente não fala em números específicos, estou te dando uma ordem de grandeza do que foi comercializado”, apontou.

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“Há uma demanda reprimida doida. A saudade que o público tem de estar em um evento, como a Fórmula 1, que não teve no ano passado, é enorme. Então, a demanda, a expectativa, é muito grande, e a gente espera atender a todo mundo que não conseguiu comprar os ingressos. É o nosso desejo, certeza que vai ser possível, e se olhar para o que está acontecendo em outros lugares, onde a vacinação está um pouco ou mais avançada, você vê realmente os números caindo de forma muito rápida, drástica. Então, tenho certeza que a gente vai ter condições, se Deus quiser, se a pandemia permitir, de abrir mais vendas”, finalizou.

Na última quinta-feira, após a entrevista, a Câmara Municipal oficializou um pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito para explicar o contrato da Prefeitura de São Paulo com o Brasil Motorsport para o GP de São Paulo. O GRANDE PRÊMIO voltou a entrar em contato com a assessoria do evento, que preferiu não se manifestar.

A entrevista na íntegra com Alan Adler vai ao ar nos próximos dias.

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