5 coisas que aprendemos no lançamento do AMR24, novo carro da Aston Martin para 2024
Aston Martin abriu a última semana de lançamentos da Fórmula 1 com apresentação do AMR24 e metas claras traçadas para 2024: desenvolver melhor e mostrar que o sucesso de 2023 foi realidade
Começou a última e mais cheia semana de lançamentos na Fórmula 1. A Aston Martin realizou, na manhã desta segunda-feira (12) de Carnaval, o lançamento do AMR24 para a temporada 2024. Sem carro físico, mas com imagens computadorizadas que mostram mudanças, o time inglês tem objetivos claros com o bólido recém-nascido.
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O grande desejo é conseguir repetir a força do começo do ano passado, claro, quando saiu de posição incômoda e pouco competitiva para sequência de idas ao pódio. Mas a tarefa, talvez até mais complicada, seja sustentar o desafio por todo o ano.
Com tudo isso na conta, o GRANDE PRÊMIO traz cinco coisas que aprendemos na apresentação da Aston Martin:
Desejo maior para AMR24
“Queremos competir na corrida do desenvolvimento nesta temporada, e esse carro é desenhado para fazer isso”, foi o que disse o diretor-técnico Dan Fallows no lançamento. É um dos elementos que demonstra a percepção que a Aston Martin tem sobre o que causou a queda de rendimento no fim do ano passado.
Pelos lados do time inglês, a ordem principal é relativamente simples entendimento, embora de difícil execução: ter capacidade de desenvolver o carro ao longo da temporada tão bem quanto as rivais principais: Red Bull, Mercedes, Ferrari e McLaren. Foi nesse momento, da obrigação de evoluir, que a Aston Martin despencou no ano passado.
No entendimento da equipe, pois, obrigação é mudar essa personalidade específica.
O ‘x’ do problema da Aston Martin
Ao expandir no problema e olhar um pouco mais para as declarações da Aston Martin, por meio do diretor-técnico Dan Fallows, o que fica óbvio é que a equipe mexeu no carro para facilitar a vida. O julgamento que fez a equipe foi que, apesar de rápido, o AMR23 era pouco adaptável. Assim, na hora que o restante das equipes começou a evoluir, não deu para emplacar um movimento parecido.
“Concentramos o trabalho em aumentar a versatilidade para características específicas das pistas. Queremos um carro que seja mais geral”, falou Fallows.
O maior desejo da Aston Martin para o AMR24 é ter um carro que, conforme a temporada avançar, possa também entregar o crescimento necessário para seguir na briga. Resta saber se será tão bom de saída quanto o de 2023.
Frente reconstruída
Dentre as mudanças apresentadas pela Aston Martin no AMR24, a maior quantidade está na região fronteira. “Vai trabalhar de maneira mais eficiente”, afirma Fallows.
É possível notar um bico mais reto e a asa dianteira se estende para a frente, bem como a suspensão.
As alterações contam com objetivo de fazer a asa dianteira trabalhar mais na mesma direção do assoalho, enquanto a suspensão precisa melhorar o fluxo de ar ao longo do carro até chegar à parte traseira, essa ainda bem parecida àquela de 2023.
Realidade ou ilusão
Outro ponto importante e óbvio, ao mesmo tempo, é a necessidade de se provar. Sim, a Aston Martin surgiu em 2023 com um carro extremamente bem-nascido, rápido e pronto para desafiar Mercedes e Ferrari. Mas era tudo verdade ou fruto do sonho de uma noite de verão?
É uma questão natural, já que na temporada anterior a Aston Martin lutava pelo sétimo lugar do Mundial de Construtores e tinha problemas para pontuar com consistência. Dúvida, essa, que aumenta quando temporada 2023 terminar com queda brusca. “Temos muitas questões a responder nos testes e nas primeiras corridas”, admitiu Alonso.
Agora, com mudanças no carro, busca provar que, sim, pertence aos primeiros lugares.
Amigos, amigos… Mercedes à parte
Pela primeira vez desde a loucura que virou o mercado de pilotos da Fórmula 1 após Lewis Hamilton fechar com a Ferrari para 2025, Fernando Alonso teve a chance de falar sobre o assunto. E embora afirme que a prioridade nas conversas para 2025, caso decida continuar a carreira aos 43 para 44 anos de idade, será com a Aston Martin, já se coloca como parte do quebra-cabeças do mercado.
“Estou ciente da minha situação, que é única. Existem apenas três campeões mundiais no grid, e todos eles são rápidos. E sou o único disponível para 2025. Então, estou em uma boa posição”, afirmou.
Com o papo sobre interesse da Mercedes, Alonso tem todos os motivos do mundo para segurar qualquer conversa de renovação da Aston Martin e olhar para como o AMR24 vai render na pista em comparação ao carro da Mercedes. Todo o carinho pela equipe que cantou em verso e prosa pode ser real, mas não resiste inabalado ao possível interesse duma equipe grande.
A Fórmula 1 retorna às pistas de 21 a 23 de fevereiro, com os testes coletivos da pré-temporada no Bahrein, no circuito de Sakhir.
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