Gasly diz que Alpine “precisa de performance” para estreia: “Não estamos muito bem”

Pierre Gasly disse que a Alpine perdeu bastante tempo durante as paralisações da pré-temporada da F1 no Bahrein e afirmou que o time ainda "tem muito a entender" sobre o novo conceito da A524

Pierre Gasly encerrou o último dia de testes coletivos da Fórmula 1 no Bahrein com o 15º melhor tempo desta sexta-feira (23), registrando 1min32s149 em sua volta mais rápida, e não escondeu que a Alpine ainda precisa extrair mais performance do carro para a estreia da temporada, na próxima semana. Além disso, o francês lamentou os problemas com um dos bueiros de Sakhir, que custaram tempo de pista ao time na pré-temporada.

“Foram três dias cheios, tivemos problemas com o defeito do ralo na quinta-feira e só conseguimos dar 30 voltas quando estávamos começando a tentar extrair mais performance”, lamentou Gasly. “Não consegui dar muitas voltas, mas fizemos todos os testes aerodinâmicos que queríamos ao longo dos três dias”, explicou.

Gasly disse que os feedbacks de Esteban Ocon foram parecidos aos seus, e que a Alpine entendeu melhor sobre os pontos em que ainda precisa trabalhar no carro antes da estreia do campeonato. Para o francês, o time de Enstone ainda “tem muito a entender” sobre o novo conceito da A524, carro bastante diferente do ano passado.

“Estamos começando com um novo conceito no carro, e ainda temos muito a entender sobre ele”, disse. “Os próximos dias serão extremamente importantes para entender todos esses testes que fizemos e para tentar extrair mais performance”, afirmou.

Gasly disse que a Alpine ainda precisa encontrar muita performance na A524 (Foto: Alpine)

“Temos muito a aprender. O bom é que identificamos o que precisamos melhorar e o que precisa ser prioridade”, analisou. “Foi tudo muito parecido com Esteban [Ocon], que deu os mesmos feedbacks”, prosseguiu.

De acordo com as impressões do piloto após os três dias de testes, a Alpine vai analisar se os percalços identificados na pré-temporada podem ser corrigidos no acerto do carro ou se será necessário trazer atualizações para atacar esses defeitos. Na tabela combinada de tempos, Gasly ficou com a 17ª melhor volta somando os três dias, à frente de Valtteri Bottas, Logan Sargeant e Kevin Magnussen.

“Ao longo dos próximos dias, é sobre analisar se podemos consertar esses problemas no acerto do carro para a próxima semana ou se precisaremos de atualizações maiores para atacar essas questões que já identificamos. Temos muito trabalho a fazer, esses três dias de testes voaram, e vamos tentar colocar o carro na melhor posição possível para a próxima semana”, avaliou.

Gasly lamentou ter perdido bastante tempo com os problemas no bueiro da pista de Sakhir (Foto: Alpine)

Por fim, Gasly evitou cravar a posição da Alpine na ordem de forças da Fórmula 1, mas admitiu que o time ainda precisa encontrar “muita performance” antes do retorno à pista do Bahrein, desta vez para a estreia da temporada, no dia 2 de março.

“Não estaremos no topo, isso já sabemos. Mas não quero tirar muitas conclusões ainda. É um novo carro, temos muita coisa para entender e muita performance que precisamos encontrar. Mas tirar conclusões depois desse período não seria justo. Temos de trabalhar nisso nos próximos dias e tentar ter um carro mais completo no próximo fim de semana”, finalizou.

“Acho que não estamos muito bem. Ao mesmo tempo, ainda temos alguns dias para entender realmente tudo o que fizemos. Colocamos o carro de cabeça para baixo, fizemos muitos testes. Espero que algumas respostas nos tragam mais performance”, disse.

Gasly não espera um cenário fácil para a Alpine na abertura do campeonato (Foto: Alpine)

Realista, Gasly disse que a Alpine ainda deve levar certo tempo para tirar potencial do carro. Segundo ele, a equipe pode precisar de um “plano agressivo” de atualizações para estar na posição que gostaria. Além disso, o francês não espera um cenário fácil para o GP do Bahrein, primeira corrida do ano.

“Acho que precisamos ser pacientes, mesmo que não seja o que gostemos. Mas, claramente, pode levar algum tempo até que realmente consigamos desbloquear a performance que queremos do carro”, acrescentou.

“Não será uma primeira corrida fácil. Não vamos começar de onde gostaríamos. Mas, ao mesmo tempo, temos de dar tempo a nós mesmos para entender esse novo conceito. Certamente, teremos um plano agressivo de atualizações, o que precisaremos para diminuir essa desvantagem”, concluiu.

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