Albon atribui evolução à experiência na F1 e garante: “Pilotagem não mudou tanto”

Em entrevista exclusiva ao GRANDE PRÊMIO, Alexander Albon afirmou que a experiência adquirida com a Williams foi essencial para fazer uma boa temporada em 2023

Depois de passar por momentos difíceis na carreira junto da Red Bull, Alexander Albon retomou a boa forma na Fórmula 1 com a Williams em 2023. Mas em conversa exclusiva com o GRANDE PRÊMIO, o anglo-tailandês afirmou que a melhora foi fruto da experiência que acumulou desde que chegou à equipe em 2022, e não necessariamente de uma nova abordagem em sua forma de pilotar.

Depois de ser totalmente neutralizado por Max Verstappen na metade de 2019 e ao longo de 2020, a Red Bull dispensou os trabalhos de Albon na F1. No ano passado, no entanto, ele voltou à principal categoria do esporte a motor e parece ter encontrado seu lugar na Williams.

A maior prova de evolução foi mostrada em 2023, quando carregou a equipe nas costas, aproveitou as oportunidades em que teve um bom equipamento em mãos, e somou 27 dos 28 pontos da escuderia.

Isso foi o suficiente para colocar a Williams em sétimo no Mundial de Construtores, melhor desempenho desde 2017. Albon ainda teve uma série de boas atuações e se destacou principalmente nos GPs do Canadá e da Itália, em que cruzou a linha de chegada em sétimo.

Albon foi extremamente importante para a Williams (Foto: Williams)

Ao GRANDE PRÊMIO, o #23 até reconheceu que evoluiu como piloto. Mas garantiu que a maior parte dos ganhos foi fruto da experiência adquirida.

“Tenho certeza de que houve um pouco [de evolução]. Mais do que tudo, acho que foi a experiência. Agora, venho para cada fim de semana — por exemplo, vim para o Brasil no último ano — e sei exatamente o problema do carro no TL1, TL2, já posso largar pensando ‘Ok, se eu tiver os mesmos problemas de novo, preciso mudar isso e aquilo’”, contou Albon.

“Então, quando se tem dois anos com a mesma equipe na F1, realmente ajuda a estar em uma posição melhor. Essa experiência vem imediatamente, e podemos largar de um lugar melhor se quisermos, já estamos em um lugar muito melhor. Então essa é a grande diferença. A pilotagem, sinceramente, não mudou tanto”, finalizou o titular da Williams.

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