Andretti pode começar trabalho na F1 “no dia seguinte” de aprovação da FIA, diz Mario

Apesar do órgão regulador afirmar que não se encontra em posição de considerar ou comentar qualquer interesse agora, possibilidade segue em aberto e, de acordo com Andretti pai, "está nas mãos" da entidade

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A notícia de que a Andretti entrou com pedido na FIA para formar uma equipe do zero na Fórmula 1, a partir de 2024, animou o noticiário na última sexta-feira (19). Mesmo com a entidade manifestando que “não está em posição de considerar ou comentar qualquer expressão de interesse”, Mario Andretti reiterou que seu filho, Michael, responsável por tocar os negócios da marca, está apenas aguardando o parecer definitivo para começar os trabalhos.

A possibilidade esfriou depois da resposta inicial do órgão regulador, dada pouco após a notícia da intenção dos americanos de se tornarem a 11ª equipe da categoria, mas ainda está aberta.

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O pai Mario e o filho Michael Andretti antes da largada da Indy 500. Estarão os Andretti na F1 2024? (Foto: Indycar)

“Tudo o que sei é que eles (FIA) estão analisando. Isso é tudo que estão contando ao Michael. Tudo que eles pedem, Michael está pronto a ouvir. A bola está no campo neles neste momento”, afirmou Mario ao jornal ‘Indystar’.

“Para mim, estou nas nuvens com a possibilidade. Não existe segredo no quanto a Fórmula 1 e o esporte a motor significa para a nossa família. Você tem que ser ambicioso, e Michael é, como você pode ver. Esse é o negócio dele, ponto, e será dessa maneira até o fim da vida profissional dele. Nós vivemos e respiramos automobilismo. É isso que fazemos”, revelou.

Essa não é a primeira vez que a família Andretti manifesta interesse em se juntar à maior categoria do automobilismo mundial. O grupo esteve perto de adquirir a Sauber no fim do ano passado, o que faria a Alfa Romeo se transformar em Andretti. No entanto, a negociação fracassou – de acordo com Mario, não por dinheiro, e sim por diferenças no controle criativo. Além disso, o americano já havia sondado, também, a Haas e a Williams.

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“Michael tem trabalhado nisso há um longo tempo, mas ele tomou uma direção diferente, já que não há times a serem comprados. Se ele conseguir a aprovação para acrescentar um time aos dez que já existem na Fórmula 1, estaria pronto para começar no dia seguinte e colocar tudo no lugar”, avisou o pai.

Questionado sobre o Pacto da Concórdia, que determina que qualquer equipe que queira ingressar na Fórmula 1 terá de pagar um valor estimado em US$ 200 milhões (cerca de R$ 1 bilhão na cotação atual), Mario Andretti afirmou que não há preocupação. “Eles estão prontos, cumprem todos os requisitos”, frisou.

“Do ponto de vista de Michael, há um comprometimento enorme. É sério e em absoluta boa-fé, mas agora está nas mãos da FIA e da Fórmula 1. Isso é de verdade. Uma vez que coloca um objetivo na cabeça, Michael é implacável. Ele se juntou às pessoas certas para suporte e está fazendo tudo certo”, finalizou.

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