Aston Martin admite que “precisa dar carro melhor” a Alonso e Stroll

A Aston Martin não escondeu a preocupação com o desempenho do AMR23 em pistas de alta velocidade após somar apenas dois pontos, com Fernando Alonso, no GP da Itália. Em busca de soluções para corrigir o problema em traçados que exigem menos carga aerodinâmica, o chefe Mick Krack afirmou que a equipe vai seguir na busca por melhorias visando um carro mais competitivo para Alonso e Lance Stroll.

“Temos uma lista de atualizações que ainda estão chegando até o final da temporada”, revelou Krack, em entrevista à revista inglesa Autosport. “Tivemos problemas semelhantes no ano passado quando viemos aqui e precisamos dar um passo adiante nesse tipo de circuito”, prosseguiu.

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O desempenho do AMR23 em Monza foi desastroso. Alonso não foi além do nono lugar, igualando o resultado no GP da Hungria, que até então era a pior isolada da temporada. Já Stroll largou de 20º e último lugar e concluiu a corrida na modesta 16ª posição. Os resultados, somados ao terceiro lugar de Carlos Sainz e quarto de Charles Leclerc, fez a Aston Martin ser ultrapassada pela Ferrari e cair para o quarto lugar no Mundial de Construtores.

Com carros lentos em pista de alta velocidade, Krack assumiu toda a culpa pelo resultado em Monza e assumiu o compromisso de entregar um equipamento melhor para Alonso e Stroll. “Ambos os pilotos fizeram um trabalho fantástico, porque o carro estava realmente difícil de pilotar. Precisamos dar a eles melhores ferramentas. Dessa forma, é difícil competir por bons pontos. Ambos estavam esgotados. Deveria tê-los visto, eles estavam realmente exaustos”, contou.

Mesmo diante de um resultado ruim, o chefe de equipe afirmou que a Aston Martin acumulou aprendizado sobre o que precisa melhorar em pistas de alta velocidade. A próxima com configuração semelhante ao GP da Itália é o traçado da corrida em Las Vegas. “Perdemos uma posição para a Ferrari, mas o mais importante é que tiramos lições para Las Vegas e também para o próximo ano.”

Para o GP de Singapura, mesmo diante da nova configuração da pista de rua com o último setor formado por uma reta 400 metros ao invés da sequência de quatro curvas, Krack acredita que o desempenho do AMR23 seja superior em comparação com o GP da Itália. “Acredito que devemos ser melhores do que fomos em Monza. No final do dia, precisamos ainda diminuir a diferença em relação aos passos que demos até agora. E ver se isso ajuda em Singapura, mas precisamos melhorar em pistas como Monza também”, concluiu.

A Fórmula 1 retorna na semana que vem, nos dias 15, 16 e 17 de setembro, com o GP de Singapura, 15ª etapa da temporada 2023.

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