Leclerc fecha 2022 incomodado apesar de vice na F1: “Não foi muito satisfatório”

Charles Leclerc conseguiu o seu melhor resultado na Fórmula 1 em 2022 após vencer três corridas ao longo do ano e assegurar, na última etapa do calendário, o vice-campeonato do Mundial de Pilotos. Apesar de os números parecerem bons, o monegasco viu a situação como um copo meio vazio.

Durante a cerimônia de premiação da FIA, realizada em Bolonha, na Itália, na noite da última sexta-feira, o piloto da Ferrari foi questionado sobre se o resultado final na temporada era satisfatório, e foi incisivo em sua resposta.

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“Não é muito satisfatório, para ser honesto. Olhando para a temporada, acho que foi um bom ano, especialmente na comparação com 2020 e 2021, que foram anos muito difíceis para a equipe”, recordou.

“Mas, obviamente, olhando um pouco mais de perto, houve uma parte do meio da temporada que foi frustrante, onde realmente não conseguíamos acertar no domingo”, disse.

A temporada da Ferrari foi marcada por diversos erros, especialmente nos domingos de corrida. Nos GPs de Mônaco, da Inglaterra e da Hungria, por exemplo, os italianos cometeram erros de estratégia com Leclerc e minaram as boas chances de vitória do #16.

Ademais, a Ferrari sofreu com a confiabilidade e Charles viu o motor ‘abrir o bico’ enquanto liderava nos GPs da Espanha e do Azerbaijão.

Tantos problemas, somados à falta de ritmo de corrida para fazer frente aos carros da Red Bull, fizeram a Ferrari perder o fôlego ao longo do ano a ponto de ver o segundo lugar no Campeonato de Construtores ser ameaçado pela Mercedes. Assim, Leclerc espera voltar mais forte em 2023 para, quem sabe, brigar pelo título.

“Não era certo que iríamos dar um passo à frente e terminar em segundo no Campeonato de Pilotos e também em segundo no Campeonato de Construtores. Por isso, estou feliz”, afirmou.

“Sentimentos confusos sobre esta temporada. Mas o segundo lugar é muito bom. Só espero que tenha sido um passo à frente e que, no ano que vem, possamos evoluir ainda mais”, finalizou.

Ao perder o campeonato de 2022, a Ferrari continua com um jejum de títulos que dura 15 anos entre os Pilotos e 14 entre os Construtores.

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