Chefão da F1 se empolga com sucesso nos EUA, fala em levar Mundial para Califórnia e ainda sonha com Nova York

“Vamos ver o que é possível fazer, mas acho que vamos ter de ir para a Califórnia”, disse Bernie Ecclestone, muito empolgado com o novo boom da F1 nos Estados Unidos. Em 2016, o país voltará a ser representado no grid por uma equipe, a Haas

Disposto a tirar proveito do sucesso que a F1 tem feito nos Estados Unidos, Bernie Ecclestone não vê a hora de poder realizar mais provas do Mundial no país. Uma prova desse sucesso foi evidenciada no último fim de semana. Mesmo diante de fortíssimas chuvas e ventos em Austin, no Texas, o público compareceu maciçamente ao Circuito das Américas, provocando grandes congestionamentos nas vias de acesso ao autódromo. Empolgado com o impacto da F1 nos Estados Unidos, o chefão supremo do esporte quer levar a categoria para a Califórnia, mas ainda não desistiu de realizar o sonho de correr às margens da Ilha de Manhattan, em Nova York.

O novo boom da F1 nos Estados Unidos passa não apenas pela volta da categoria ao país, ocorrida em 2012, quando o Mundial passou a realizar suas provas no moderníssimo Circuito das Américas. De lá para cá, o retorno do público foi imediato. E, em seguida, o norte-americano ganhou outros motivos para acompanhar o certame: neste ano, os Estados Unidos ganharam um novo representante no grid, o jovem Alexander Rossi, que foi recém-contratado pela Manor Marussia.

Quem disse que americano não gosta da F1? (Foto: F1/Reprodução)

E, principalmente, o país terá uma equipe na F1 a partir de 2016: a Haas, dona de muito sucesso na categoria mais popular do automobilismo norte-americano, a Nascar. Por essas e outras, Bernie quer surfar na onda do mercado local e deseja cavar cada vez mais espaço para seu negócio nos Estados Unidos.

Uma das metas de Ecclestone para o futuro é levar a F1 de volta para a Califórnia. O estado já recebeu corridas em circuitos como Sonoma e, principalmente, Long Beach, que sedia até hoje uma das etapas mais tradicionais da Indy. “Vamos ver o que é possível fazer, mas acho que vamos ter de ir para a Califórnia”, declarou o chefão da F1 em entrevista à emissora britânica Sky Sports.

De olho no mercado norte-americano, Ecclestone quer ampliar o espaço da F1 no país (Foto: AP)

Ao canal, Bernie descartou um retorno da F1 a Long Beach, mas considera como alternativas possíveis Sonoma e até mesmo Laguna Seca.

Ecclestone também voltou a falar de um velho sonho: levar a F1 para correr em Nova Jersey, tendo como cenário a icônica Ilha de Manhattan, em Nova York. A categoria tinha planos para finalmente realizar uma prova por lá em 2013. Os planos foram adiados para o ano seguinte, mas depois foram temporariamente cancelados por falta de acordo financeiro. Mas Bernie ainda alimenta esperanças em realizar seu sonho. “Ainda estamos lutando com isso”, assegurou o britânico, que completa 85 anos nesta quarta-feira (28).

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