Chefe da Ferrari relembra perdas e faz pedido para 2019: “Que a sorte nos ajude um pouco mais”

Maurizio Arrivabene falou do grande vazio deixado por Sergio Marchionne, ex-presidente da Ferrari morto em julho, da morte do engenheiro Daniele Casanova e do acidente sofrido por Francesco Cigarini no GP do Bahrein. Um ano com mais baixos do que altos para a equipe em 2018

 
Tudo isso, entende Maurizio Arrivabene, afetou nos trabalhos da Ferrari dentro da pista. A equipe começou bem a temporada, com Sebastian Vettel indicando que lutaria até o fim pelo título mundial contra Lewis Hamilton. Mas a escuderia italiana começou a perder terreno para a Mercedes justamente no segundo semestre e viu os rivais chegarem ao penta do Mundial de Pilotos, com Hamilton, e de Construtores, amargando assim uma dura derrota.
 
Por tudo o que aconteceu em 2018, Arrivabene só faz um pedido: que o ano que está por vir seja um pouco mais afortunado a todos na Ferrari.
A Ferrari chorou a morte de Sergio Marchionne em 2018 (Foto: AP)

“Tivemos um incidente com nosso mecânico Cigarini; depois nosso presidente, que me queria na Ferrari, morreu e deixou um grande vazio. E depois, às vésperas de Austin, perdemos um dos nossos engenheiros. De modo que muitas coisas estiveram além do nosso controle. Desejo que a sorte nos ajude um pouco mais na próxima temporada”, declarou o dirigente em cerimônia de premiação promovida pela revista ‘Autosprint’ e em fala publicada pelo jornal ‘La Gazzetta dello Sport’.

 
Para 2019, a grande novidade da Ferrari atende pelo nome de Charles Leclerc, promovido a titular, enquanto Kimi Räikkönen deixou o time para abrir um novo ciclo da sua carreira na Sauber. Leclerc, aliás, era um desejo de Marchionne, que se cumpriu com o anúncio da sua contratação.
 
O jovem vai formar dupla com Vettel em 2019. Na visão de Arrivabene, a Ferrari não precisa de uma revolução no seu quadro de funcionários porque a chegada de Leclerc é, por si só, uma revolução. “Para empurrar a equipe à frente, trabalho melhor com um florete do que com uma espada, ainda que focar em um jovem como Leclerc é, por si só, uma revolução”, comentou o chefe da Ferrari.

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