Chefe da Mercedes afirma que “ficar longe das confusões” é importante para bom resultado em Baku

O início da Mercedes em 2019 foi o melhor possível. Com três dobradinhas em três corridas da temporada, Lewis Hamilton e Valtteri Bottas ocupam as primeiras posições no Mundial de Pilotos, e o time alemão está disparado na liderança dos Construtores. O plano da equipe para o GP do Azerbaijão, que acontece no próximo domingo, é ficar longe do caos.

Chefe de equipe, Toto Wolff comentou sobre as caractetísticas do circuito de Baku. Ele citou sobre as peculiaridades da pista na Fórmula 1, como as longas retas e as curvas de baixa velocidade, além da necessidade de ficar longe dos acidentes para conseguir uma vitória. Em 2018, Valtteri Bottas caminhava para o triunfo até um estouro de pneu causado ao passar por cima de uma peça solta na pista.

"A próxima parada é no Azerbaijão, onde vimos algumas corridas bem animadas nos anos mais recentes, e tenho certeza que este ano não será diferente. O traçado da pista apresenta desafios únicos e será interessante ver qual time encontra o melhor jeito de lidar com as longas retas e as curvas de baixa velocidade. Baku não depende só de performance, ficar longe das confusões também é importante para um bom resultado no Azerbaijão", comentou Wolff ao site da Mercedes.

O chefe também falou sobre a motivação que seus pilotos carregam para a quarta etapa da temporada. Bottas pela perda traumática do ano passado e Hamilton pela tentativa da segunda vitória consecutiva, o que tornaria ele o maior vencedor no circuito, já que atualmente está empatado com Nico Rosberg e Daniel Ricciardo.

"Valtteri fez uma corrida forte no ano passado, mas um pneu estourado tirou a merecida vitória antes do fim. Ele teve um bom início de campeonato e tenho certeza que está com vontade de conquistar os pontos que perdeu no ano passado. Ao contrário do ano passado, Lewis vai para Baku liderando o campeonato, e não tenho dúvidas que tentará repetir o desempenho da vitória dele em 2018", comentou,

Wolff também voltou a falar sobre o forte trabalho que a Mercedes fez nas primeiras corridas para garantir os bons resultados, mesmo sem o melhor carro do grid. O principal exemplo utilizado foram os pit-stops de Hamilton e Bottas, executados em um espaço de dez segundos.