Chefe da Mercedes descarta mágoa e diz que apoia Brawn para eventual cargo de liderança na F1: “Ele tem meu voto”

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Chefão da Mercedes, Toto Wolff afirmou que Ross Brawn "tem seu voto" se for preciso o apoio para assumir um papel de liderança na F1. O engenheiro inglês, que tem sido alvo de rumores de volta à F1 para ocupar um cargo de diretor-esportivo, insistiu em dizer que, por enquanto, está apenas fazendo "consultoria" ao grupo Liberty Media, que adquiriu em setembro passado a maior parte das ações da maior das categorias do automobilismo. 

 

Brawn também se envolveu em uma polêmica por conta de uma passagem de seu livro ‘Total Competition’. Na publicação, o britânico de 61 anos conta que deixou a Mercedes no fim de 2013 por não confiar em Wolff e nem em Niki Lauda, atual presidente não-executivo da esquadra alemã. Ainda, o ex-diretor da Ferrari também revelou recentemente que a gota d'água para a saída foi a contratação de Paddy Lowe. 

Ao falar sobre o episódio, o dirigente austríaco garantiu que não há ressentimentos. "Houve muita controvérsia em torno do livro que ele escreveu. Sucessão e transição nunca são fáceis, é um assunto delicado", disse Toto. 

 

"Para mim, isso não é problema, e nós temos conversado e ele disse que coisa legais sobre nós. Então, o relacionamento segue intacto", completou.

 

Sobre a possibilidade de Brawn retornar à F1, o chefe da Mercedes acrescentou: "Ross tem uma enorme experiência, tem a personalidade certa e o conhecimento técnico para um papel importante na F1. Ele possui a distância necessária de qualquer equipe depois dos anos afastado do campeonato. Se for necessário apoiá-lo em um cargo de liderança na F1, ele vai ter o meu voto."

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