Chefe vê “possibilidades de alcançar Mercedes” e traça paralelo entre “jovem” Ferrari atual e da temporada 1996

Chefe da Ferrari, Mattia Binotto considerou que, por conta das mudanças na estrutura e do novo pessoal, a escuderia de Maranello é uma equipe jovem. O dirigente comparou a situação deste ano com as temporadas 1995 e 1996, mas disse ver as possibilidades para que o time de Sebastian Vettel e Charles Leclerc alcance a Mercedes

Chefe da Ferrari, Mattia Binotto comparou a situação atual do time com a época anterior ao domínio liderado por Michael Schumacher. O dirigente disse ver paralelos com as temporadas de 1995 e 1996, mas se mostrou confiante em alcançar a Mercedes.
 
Depois de mostrar força na pré-temporada, a Ferrari viu a Mercedes conseguir cinco dobradinhas consecutivas no início do campeonato deste ano e alcançou seu melhor resultado no ano em Mônaco, quando Sebastian Vettel ficou com o segundo posto, 2s602 atrás de Lewis Hamilton, o vencedor.
Mattia Binotto disse que a Ferrari não está muito longe de seu objetivo (Foto: Twitter)

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“Nós precisamos otimizar nossa performance, tanto dentro quanto for a da pista. Eu não me engano, a situação não é fácil”, disse Binotto ao jornal alemão ‘Die Welt’. “Mas, basicamente, vejo possibilidades de alcançar a Mercedes. Diria que não estamos longe da nossa meta. A diferença não é tão grande quanto parece entre vitória e derrota”, seguiu.

 
Ainda assim, o dirigente admite que alcançar os prateados pode ser um processo demorado.
 
“O problema não é só identificar o problema, mas encontrar uma solução”, apontou.
 
Por fim, Binotto avaliou que a Ferrari, a equipe mais antiga do grid da F1, ainda é “uma equipe jovem”, já que conta com uma nova estrutura e um novo pessoal.
 
“Reconheço paralelos ao tempo entre 1995-1996”, comentou Mattia. “Isso foi antes de a Ferrari ser tão bem sucedida”, continuou. 
 
“Naquela época, também tivemos de passar por aprendizado e um processo de desenvolvimento. Assim como hoje. Tinha um super pacote como todos nós sabemos, mas não ainda”, considerou. “É como hoje. Estabilidade é importante. Entender o carro e sua tecnologia. Foi um processo de amadurecimento. Isso dá a mim e a todos os outros na Ferrari esperança para o futuro”, concluiu.
 

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