Ricciardo cita histórico e diz que “não tem de provar nada” para RB na China

Daniel Ricciardo sabe que precisa entregar mais à RB, mas enfatizou que já mostrou o que pode fazer na Fórmula 1. Mesmo assim, não tem permanência garantida no time italiano

Daniel Ricciardo espera que o GP da China seja um divisor de águas da própria história na temporada 2024 da Fórmula 1. O australiano vive começo de ano complicado com a RB (Visa CashApp RB) e busca se recuperar em Xangai, neste fim de semana. Contudo, não acredita que precisa se provar para conseguir permanecer no cockpit da equipe italiana.

O temor de Ricciardo é viver às voltas com a dificuldade para extrair o ritmo do carro ao longo do ano. Então, a China serve como marco. Até porque conhece bem e já venceu por lá, em 2018.

“Não tive um bom começo de temporada, mas também não sou um novato que está tentando se estabelecer no esporte e provar algo. Tenho um histórico, e há provas de que posso fazer”, enfatizou. “E a equipe acredita nisso e sabe que sou capaz, então é só tentar ajeitar tudo e garantir que vamos conseguir. Não quero que isso leve um ano inteiro e não espero que leve”.

Na temporada passada, o #3 começou fora do grid e , depois de assumir a vaga no lugar do demitido Nyck de Vries, precisou ficar afastado da F1 após fraturar uma das mãos no GP da Holanda e viu o jovem neozelandês Liam Lawson, piloto reserva do time, apresentar bons resultados. Especialmente no GP de Singapura, quando terminou em nono e somou dois pontos, algo que Daniel ainda não fizera. 

Daniel Ricciardo espera entregar um bom resultado no GP da China, neste fim de semana (Foto: Red Bull Content Pool)

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Ao começar mal o ano, viu seu companheiro de equipe, Yuki Tsunoda, somar sete pontos importantes no Mundial. Pressionado, falou-se até em ultimato do consultor da Red Bull, Helmut Marko, para entregar resultados, ou seria substituído por Lawson já no GP de Miami, no início de maio. Porém, no GP do Japão, foi o responsável por uma bandeira vermelha nas primeiras curvas da corrida, quando não viu Alexander Albon, da Williams, aproximar pelo lado direito e empurrou o tailandês para fora da pista, tirando ambos de combate.

Ricciardo nega a pressão e diz que não precisou buscar garantias da estabilidade. “Não [tive que buscar garantias que ficaria na equipe]. Acho que, por estar, obviamente, perto da equipe todos os dias, ouviria isso”, resumiu.

Para o GP da China, a RB decidiu pela troca do chassi do VCARB 01 de Ricciardo. Embora não tenha havido nenhum defeito aparente com o chassi antigo, o piloto considerou que o novo equipamento deve, pelo menos, oferecer uma “recompensa psicológica”, depois de admitir que teve dificuldades com a estrutura anterior.

“Não encontramos nada de errado com chassi antigo. Às vezes, é preciso saber se essas coisas são visíveis ou não. De qualquer forma, mesmo que eu tivesse com o chassi antigo, isso não mudaria minha postura no fim de semana”.

Fórmula 1 volta entre os dias 19 e 21 de abril, para o GP da China, retorno da etapa ao calendário pós-pandemia, com cobertura completa do GRANDE PRÊMIO.

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