F1 relata avanço em redução das emissões de carbono, mas segue longe de meta para 2030

A Fórmula 1 divulgou um relatório confirmando que conseguiu reduzir sua emissão de carbono em 13% em relação a 2018, mas ainda precisa de mais 37% para alcançar a meta até 2030. A categoria já está promovendo mudanças no setor de logística e no regulamento esportivo para se tornar mais sustentável

A Fórmula 1, através da campanha Net Zero 2030, tem como meta reduzir suas emissões de carbono em 50% até 2030. E nesta terça-feira (16) a categoria divulgou um balanço apresentando um avanço em seu objetivo. De acordo com o relatório, entre 2018 e 2022 — os dados de 2023 ainda não foram apurados —, o certame conseguiu reduzir suas emissões em 13%.

A linha de base de 2018 foi confirmada em 2019, quando a F1 lançou a sua estratégia de sustentabilidade com o objetivo de atingir o Carbono Zero Líquido até 2030. Desde então, a categoria assumiu o compromisso de reduzir as emissões de carbono em um mínimo de 50% em relação a 2018, uma meta definida usando a ciência do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e sua definição de emissões líquidas zero, e seguindo as orientações estabelecidas pelo Protocolo de Gases de Efeito Estufa.

Apesar do avanço conquistado em 2022, a categoria ainda está distante de seu objetivo. A F1 estabeleceu a marca em 2019, depois de apurar que a temporada 2018 emitiu cerca de 256 mil toneladas de dióxido de carbono. Por isso, o foco da categoria é reduzir esse número para 128 mil toneladas até 2030.

Com os 13% de redução anunciados, a F1 conseguiu uma baixa de aproximadamente 8,3 mil toneladas por ano. Seguindo nesse ritmo, o objetivo só seria alcançado em 2034, quando vai alcançar uma redução de 133,1 mil toneladas.

F1 tem meta de ser companhia carbono neutro até 2030 (Foto: F1)

Apesar de ainda estar distante de atingir a meta, a F1 tem planos para acelerar a redução de carbono e alcançar os outros 37% até 2030. Para isso, o esporte já está se preparando para receber um novo regulamento de motores em 2026, que serão mais simples, eficientes, e abastecidos com combustível sintético. Além disso, a categoria, as equipes e os promotores de corrida estão utilizando mais energias renováveis ​​e fazendo mudanças logísticas para operações remotas e fretes marítimos.

Para 2023, embora os dados coletados ainda não estejam completos, a F1 passou a contar com uma nova frota de caminhões movidos a biocombustíveis da DHL, que reduziu as emissões de carbono relacionadas com a logística em uma média de 83% durante a temporada europeia.

Além disso, mais de 75% dos promotores utilizaram fontes de energia renováveis em seus eventos em 2023, desde ativações de teste até todo o fim de semana de corrida. Esse número era de apenas 50% em 2022.

F1 volta entre os dias 19 e 21 de abril, para o GP da China, retorno da etapa ao calendário pós-pandemia, com cobertura completa do GRANDE PRÊMIO.

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