Filme da Fórmula 1 com Brad Pitt planeja gravações durante 24 Horas de Daytona

Depois de aparecer em etapas da Fórmula 1 no ano passado, e até mesmo passar por crises internas, o filme que terá Brad Pitt como protagonista vai gravar no início de 2024 na tradicional 24 Horas de Daytona, com o IMSA

O baladado filme que terá a Fórmula 1 como plano de fundo ainda não possui nome definido, mas vai contar com Brad Pitt como um dos protagonistas. Apesar das crises geradas pela produção e parte financeira, o longa vai seguir com as filmagens nos Estados Unidos, segundo o site Racer, dessa vez usando as 24 Horas de Daytona como palco.

O filme foi anunciado oficialmente em junho de 2022 e teve o heptacampeão mundial Lewis Hamilton anunciado como um dos produtores executivos. No GP da Inglaterra de 2023, a fictícia APXGP apareceu pela primeira vez no paddock da F1, com um carro réplica participando de sessões especiais durante o fim de semana de corrida.

De acordo com a publicação, a produção vai fazer gravações no tradicional oval de Daytona entre 19 e 21 de janeiro deste ano e, depois, durante a abertura da temporada do IMSA no mesmo local, nos dias 25 a 28 — durante as 24 Horas. É a segunda gravação nos Estados Unidos, já que outra foi feita em Las Vegas, no final do ano passado, durante a passagem da F1 pelo país.

Diferente do que foi feito nos eventos da Fórmula 1, é esperado que um carro relacionada ao filme seja colocado na pista e que as gravações sejam feitas durante as sessões oficiais do IMSA. Ainda não se sabe, no entanto, se alguma equipe concordou em mudar a pintura para o filme ou se será colocado um novo carro na lista de inscritos e apenas para a etapa inicial do calendário.

Brad Pitt em Silverstone, F1 2023
Brad Pitt e Damson Idris começaram filmagens reais em Silverstone (Foto: AFP)

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Em dezembro de 2023, a revista Business F1 apontou que todo material já filmado seria descartado e a decisão era de começar tudo novamente porque o trabalho feito anteriormente “era muito confuso e não fazia sentido algum”. O roteiro da produção também virou alvo de críticas porque o nome escolhido para escrever a história é o de Ehren Kruger, que não teve experiência alguma na construção de dramas.

O financeiro também virou um problema para o filme. US$ 20 milhões (cerca de R$ 98 milhões) foram gastos na produção de um grid inteiro de réplicas de Fórmula 1. Os bólidos eram inspirados em carros de F3 e F4, mas idênticos aos de F1. A construção dos carros foi supervisionada por Trevor Carlin, antigo dono da equipe que levava seu sobrenome e atuava nos grids de F2 e F3 — recentemente renomeada Rodin. Por ter tirado o contrato das mãos do time, que agora tem David Dicker como dono, Trevor e a esposa Stephanie foram dispensados por “traição”.

Cerca de US$ 30 milhões (cerca de R$ 147 milhões) foram gastos nas filmagens já realizadas e que serão descartadas. Uma fonte da Business F1 apontou que um dos problemas seria o da troca de patrocinadores, já que novos nomes começaram a apoiar a produção e não apareciam. Um dos chefes de equipe da F1 apontou que não entendeu a decisão de replicar todo o grid, já que algumas gravações aconteciam durante finais de semana de corridas do Mundial, o que poderia ajudar a reduzir os custos.

Cercado de incertezas, ainda não há uma previsão de lançamento do filme. A única certeza é que ficará hospedada na plataforma de streaming da Apple, empresa que tem financiado parte das gravações.

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