Fórmula 1 muda identidade visual para valorizar “motores mais eficientes do mundo”

A Fórmula 1 divulgou, às vésperas do GP de São Paulo, a nova identidade da categoria, que valoriza os motores e os coloca como mais sustentáveis do mundo

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A partir do GP de São Paulo, neste fim de semana, a Fórmula 1 vai contar com uma nova identidade. A categoria pretende realizar a mudança para promover os motores híbridos turbo V6 e coloca-os como os “mais eficientes do mundo”.

As novas unidades de potência foram introduzidas na Fórmula 1 em 2014, com a adição de sistemas de recuperação de energia conhecidos como MGU-K e MGU-H. Os motores seguem até hoje na categoria, com algumas mudanças e evoluções. Uma mudança nas peças são esperadas para 2025.

“Temos os mais eficientes motores do mundo e são híbridos. Para aumentar a conscientização dessa incrível tecnologia, vocês vão ver novos gráficos em torno do circuito a partir da etapa no Brasil. O próximo passo é o combustível 100% sustentável e híbrido que vai ser um divisor de águas nas emissões automotivas no mundo”, diz o breve anúncio da F1.

F1 anunciou nova logo e pacote gráfico com tecnologia híbrida em destaque (Foto: F1)

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“Enquanto o que já temos é incrível, precisamos ir além. Nosso plano é que o próximo motor da F1 seja híbrido, mas com uma segunda geração de combustíveis 100% sustentáveis. Esse combustível vai entregar potência e eficiência que queremos em nossos carros e a Fórmula 1 é o laboratório perfeito para entregar, testar e refinar combustíveis para o futuro do setor automobilístico”, segue o comunicado.

Em outubro, a F1 anunciou que deseja implementar uma nova geração de unidades de potência em 2025, com motores 100% sustentáveis, para atender a meta de zero emissão de carbono em 2030. Já na próxima temporada, a F1 vai usar uma mistura de combustível chamada E10, com 90% de componentes fósseis e 10% de etanol. A categoria pretende dar esse salto para ser um modelo para uso na sociedade.

A mudança de identidade já tinha sido avisada por Stefano Domenicali, diretor-executivo da categoria, pouco antes da classificação para o GP da Cidade do México. De acordo com o italiano, que assumiu o comando da F1 no início do ano, a mudança tem a ver com a questão ambiental e a jura da competição de se tornar cada vez mais sustentável.

“Acredito – todos acreditamos – que é possível oferecer alternativas a algo que todos estão falando, que é a tendência da eletrificação. Mas não podemos esquecer que temos investimento num combustível que podemos oferecer para carros ao redor do planeta”, afirmou à Sky Sports.

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