Haas se diz “envergonhado” e explica demissão de Steiner: “Não tenho interesse em ser 10º”

Gene Haas afirmou que o desempenho ruim foi o principal motivo pela demissão de Guenther Steiner como chefe de equipe. Dono do time afirmou que "não tem mais interesse em ser décimo"

A Haas abriu 2024 com uma mudança muito impactante. A equipe anunciou a saída de Guenther Steiner do posto de chefe. O dirigente estava no time desde a entrada da esquadra na Fórmula 1, em 2016. Para o cargo, o japonês Ayao Komatsu foi promovido. Dono da equipe, Gene Haas explicou os motivos da mudança que derrubou o até então terceiro chefe mais longevo do grid.

Em 2023, a Haas terminou o Mundial de Construtores na última posição, algo que já tinha acontecido em 2021. Gene ressaltou a parceria com a Ferrari, que é fornecedora de motores, caixa de câmbio e suspensão da esquadra americana. O vínculo entre as duas partes é vigente desde a entrada do time na F1, em 2016, e se disse envergonhado pelo desempenho ruim.

“Ferrari tem sido ótima para nós. Eles estão conosco desde o dia 1, construíram motores incríveis. A suspensão é muito boa e estamos utilizando muito dos seus dados. Funciona muito bem, eles nos ajudam. Estou envergonhado que não pudemos fazer melhor, mas daqui para frente, quero tirar vantagem do bom equipamento que muitos outros times não têm”, disse Gene em entrevista ao site da Fórmula 1.

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Haas teve ano difícil (Foto: Haas F1 Team)

O mandatário também explicou que a troca no comando foi por conta de resultados. Após um início promissor na F1, com direito a top-5 no Mundial de Construtores em 2018, o time viu uma queda vertiginosa de desempenho, tendo o oitavo lugar em 2022 como melhor resultado até aqui.

“Foi pela performance. Estamos no oitavo ano, mais de 160 corridas e nunca tivemos um pódio. Nos últimos anos, fomos nono ou décimo. Não vou sentar aqui dizendo que é culpa do Guenther ou algo assim, mas parece que era a hora apropriada para tentar uma mudança e uma direção diferente, porque não parecia que continuar com o que estamos fazendo vai funcionar”, afirmou.

“Gosto do Guenther, é uma boa pessoa, tem uma personalidade muito boa. Tivemos um fim de ano difícil. Não entendo isso. São questões boas a se fazer a ele, sobre o que deu errado. No fim do dia, é sobre performance. Não tenho interesse em ser 10º de novo”, concluiu.

Sob o comando de Komatsu, a Haas parte para 2024 com a mesma dupla de pilotos do ano passado, formada pelo dinamarquês Kevin Magnussen e pelo alemão Nico Hülkenberg.

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