Russell diz que grid invertido vai formar “trem de DRS” e critica ideia: “Não vai funcionar”

Com experiência em grid invertido após passar pela Fórmula 3 e Fórmula 2, George Russell afirmou que formato vai ser prejudicial para a Fórmula 1

George Russell se colocou contra a possibilidade da Fórmula 1 implementar o grid invertido nas corridas sprint. De acordo com o piloto da Mercedes, o novo formato não vai proporcionar tantas ultrapassagens como se espera, uma vez que os pilotos mais rápidos vão ficar presos em uma fila de carros com DRS.

Em 2023 a Fórmula 1 teve seis fins de semana com corridas sprint. A monotonia da maioria das provas, no entanto, dividiu a opinião do público e a categoria começou a se mexer para tornar o evento mais atrativo. Entre as ideias, levantou-se a possibilidade do grid invertido e uma premiação em dinheiro para o vencedor. Para Russell, no entanto, esse não é o caminho.

“Não falarei em nome dos pilotos, mas, na minha opinião, não acho que as corridas com grid invertido vão funcionar. Aprendi isso quando corri na Fórmula 3 e na Fórmula 2. Se você tem os dez carros mais rápidos, o carro mais desafiador para ultrapassar é aquele com quem você está disputando. Se inverter o grid, terá o carro mais rápido em décimo, tentando ultrapassar o segundo carro mais rápido, em nono, que está tentando passar o terceiro carro mais rápido, que está em oitavo. Portanto, cada carro está, na verdade, tentando ultrapassar seu concorrente mais direto”, disse o #63

“O que provavelmente vai acontecer é um trem de DRS. Porque você pode ter uma Williams liderando com uma Haas que não consegue ultrapassar e se segura à frente de uma Alpine. Então acho que o conceito não vai funcionar”, continuou o titular da Mercedes.

George Russell acredita que provas sprint com estratégia de pneus podem ser mais interessantes (Foto: Mercedes)

Russell ainda sugeriu que um elemento que tem tornado as corridas sprint interessantes é o desgaste acentuado de pneus, que força as equipes a buscarem diferentes estratégias.

“As melhores corridas sprint até agora foram as que tiveram alto desgaste dos pneus, como vimos no Catar, e pilotos com estratégias diferentes. Igualmente no Brasil, os pneus só conseguiram completar as 25 voltas, e foi uma boa corrida. Mas na maioria das vezes nas corridas sprint, você coloca o pneu médio e chega ao fim e não há boas disputas”, finalizou Russell.

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