Russell explica passividade em briga com Pérez na Austrália: “Cairíamos de um precipício”
George Russell revelou que optou por não forçar os pneus para se defender de Sergio Pérez, já que precisava manter o ritmo até o final da corrida pensando em manter Lewis Hamilton atrás
George Russell contou com um pouco de sorte para garantir seu primeiro pódio pela Mercedes no último domingo (10), no GP da Austrália. O britânico estava em quinto antes dos primeiros pit-stops, e pôde aproveitar um safety-car causado pela batida de Sebastian Vettel para voltar à frente de Sergio Pérez e Lewis Hamilton na terceira posição.
Com um carro inferior à Red Bull, Russell nem se esforçou muito para manter o mexicano atrás, e perdeu a posição a cerca de 20 voltas para o fim. Afinal de contas, o ex-piloto da Williams estava pensando no desgaste à longo prazo dos pneus e em uma possível batalha com Lewis Hamilton no final da prova.
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“Quero fazer tudo que é possível para me manter à frente do carro mais rápido atrás, mas no final precisávamos cuidar dos pneus. O pneu dianteiro esquerdo estava pior na última curva, e eu não podia gerenciá-lo bem. Tinha muita vontade de forçar mais, mas sabia que cairíamos de um precipício se tivesse ido mais rápido”, explicou George
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“Sabia que o Lewis não me daria vida fácil. Ele nunca se dá por vencido, e me pressionou até o final. Mas creio que controlei bem, sempre o mantive fora da zona de DRS, e depois que o Checo me passou foi bem mais fácil”, afirmou o piloto da Mercedes.
O abandono de Max Verstappen na volta 39 colocou Russell de volta entre os três primeiros, e o britânico conquistou seu segundo pódio na carreira, atrás apenas de Sergio Pérez, e do vencedor, Charles Leclerc. Mesmo após o bom resultado, George ainda acredita que a Mercedes vai precisar de bastante tempo para entrar de fato na briga com Ferrari e Red Bull.
“Creio que ainda vai demorar um tempo para que possamos brigar com o pessoal de vermelho e azul, que parecem bem excepcionais neste momento. Mas, se tem alguém que pode, somos nós, e vamos atrás disso”, disse o jovem de 24 anos.
A Fórmula 1 retorna agora no dia 24 de abril, para o GP de Ímola, na Itália.
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