Russell cita problema com capacete no Japão e culpa turbulência: “Difícil acompanhar carros”

Vira e mexe, as consequências que o efeito-solo trouxe aos carros é posto em pauta na Fórmula 1, e George Russell foi mais um a manifestar preocupação quanto ao conforto dos pilotos durante as corridas. O britânico da Mercedes sofreu bastante com o capacete por conta da turbulência durante o GP do Japão.

A turbulência é causada pelo intenso fluxo de ar direcionado para a parte de trás do carro — também comumente chamada de ‘ar sujo’ pelos competidores. Essa espécie de barreira invisível atrapalha não só a proximidade dos carros como também influencia no equilíbrio do equipamento, dificultando a pilotagem.

Na corrida realizada em Suzuka, há duas semanas, Russell disse que a turbulência era tão forte que o capacete não ficava no lugar e chegava a levantar nos trechos de alta velocidade.

“Tem sido uma questão este ano”, começou o piloto da Mercedes ao ser questionado pela revista inglesa Autosport sobre o problema.

“Não tive problemas com capacetes nos treinos e na classificação, mas assim que chegamos à corrida, com toda a turbulência e carros ao redor, foram muitos ‘golpes’ e tive dificuldades nesse aspecto”, salientou.

“Os carros estão definitivamente mais difíceis de acompanhar hoje do que no passado. Não tenho tanta certeza da razão. Pode haver uma pequena perda de potência, só temos de avaliá-la”, concluiu Russell.

A Fórmula 1 volta entre os dias 19 e 21 de abril, para o GP da China, retorno da etapa ao calendário pós-pandemia, com cobertura completa do GRANDE PRÊMIO.

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