Russell diz que falta de punição a Alonso após batida na Austrália “mexeria em vespeiro”

"Pode frear na reta?", indagou George Russell ao analisar a punição sofrida por Fernando Alonso no GP da Austrália após manobra do espanhol que fez o britânico bater forte na última volta

Por mais que tenha deixado claro que não levou nada do que aconteceu no GP da Austrália para o lado pessoal, George Russell defendeu a punição aplicada a Fernando Alonso por conta da manobra que resultou na forte batida do piloto da Mercedes na última volta. Não fosse dessa forma, a Fórmula 1 teria “mexido em um vespeiro”, na opinião do #63.

Alonso e Russell duelavam pelo sexto lugar quando o britânico perdeu o controle do carro na curva 6 da última volta e ficou com o carro atravessado no meio da pista. O lance gerou pavor no piloto, que implorou pela bandeira vermelha por conta do alto risco de um acidente ainda pior.

Logo após a corrida, eis que a direção de prova colocou o bicampeão sob investigação por conta de um possível brake-test — que é quando o piloto desacelera deliberadamente na reta. Após ouvir os envolvidos no lance, os comissários da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) consideraram que o piloto da Aston Martin fez “uma manobra incomum” de defesa, punindo-o em 20s.

“Como disse na ocasião, fui totalmente pego de surpresa”, começou Russell ao comentar o acidente durante a coletiva de imprensa desta quinta-feira (4), no Japão. “Na verdade, estava olhando para o volante, fazendo uma mudança na reta, o que todos nós fazemos durante a volta. Quando olhei para a pista, estava na marcha de Fernando e já era tarde demais. A coisa seguinte foi que parei no muro”, acrescentou.

Russell ficou com o carro atravessado na pista no final do GP da Austrália (Foto: AFP)

Em seguida, George refletiu sobre as consequências de uma não punição a Alonso. “Se não houvesse a punição, teria realmente mexido em um vespeiro para o restante da temporada. E as categorias de base também poderiam pensar “Podemos frear na reta? Desacelerar, mudar de marcha, acelerar, fazer algo semierrático?'”, questionou, assegurando, todavia, que não levava “nada do que aconteceu para o lado pessoal”.

“Certamente teve consequências maiores do que deveria. Mas, como disse, se não houvesse punição, então podemos simplesmente frear no meio da reta? Não tenho muito mais a dizer”, completou Russell, contando na sequência que já havia conversado com o veterano em momento um tanto ‘saia-justa’.

“Sim. Na verdade, nos vimos na volta para casa, coincidentemente nos encontramos em uma cafeteria!”, revelou. “Não é nada pessoal. Quando estamos com o capacete, somos todos lutadores e competidores. Sem o capacete, temos respeito uns pelos outros. Então, claro, são muitas emoções na hora”, concluiu Russell.

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