Guia F1 2018: Ferrari ‘ataca’ e aposta em agressividade para alcançar Mercedes. Que crê em “diva previsível”
Um ano após a estreia da nova regulamentação instituída pela F1, as equipes puderam entender bem como funcionam seus carros e os de seus rivais. A Ferrari foi bem e diminuiu a distância para a Mercedes, mas não foi o bastante. Agora, a ordem em Maranello é atacar. Na Mercedes o ataque é preventivo, para conhecer bem o próprio bólido e manter a distância segura para as rivais
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A hora de tirar a capa se deu um mês atrás, em fevereiro, quando as equipes desfraldaram o segundo modelo de carros sob a égide das novas regras impostas na temporada 2017. Depois de um ano de pista para aprender minuciosamente o novo carro e avaliar onde estavam as rivais, é hora de definir a abordagem para os próximos anos. A Ferrari se reforçou em 2017 com relação à Mercedes, encurtou o completo domínio e ofereceu resistência na briga pelo título. No fim das contas, porém, os defeitos que ainda apareciam foram grandes demais. Em 2018, a marca de Maranello usou da agressividade para se sobrepor à rival.
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Outra mudança específica foi o aumento substancial das aletas laterais. O destaque fica para a forma até revolucionária como a Ferrari transformou os retrovisores em uma aleta. O objetivo é controlar o fluxo de ar e, com isso, aumentar a estabilidade do carro ao direcionar a distribuição do ar.
O que deu para ser visto nos testes de pré-temporada de Barcelona foi que o carro é altamente confiável, bem como o motor. É crença geral é de que os gastos ferraristas com a unidade de força foram fora da curva, o que pode até representar um problema para as outras equipes no futuro, mas nesse momento apenas quer dizer que o motor é resistente e potente. Os pneus Pirelli, também renovados em relação ao ano passado, caíram bem na Ferrari.
Desta vez é um trabalho mantido com todas as ideias em continuidade: não há uma repaginação no setor diretivo como antes de 2015 e nem a saída repentina do chefe do projeto, como aconteceu com James Allison em 2016. Binotto e Arrivabene chefiaram o processo comandado pelo projetista-chefe Simone Resta e o diretor de aerodinâmica Enrico Cardille. A Ferrari conhece bem suas entranhas e, espera-se, sabe exatamente onde agredir a Mercedes. Ao que tudo indica, fez exatamente isso: atacou.
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A Mercedes retrucou. Com evoluções na unidade de força, espera responder bem ao limite de apenas três partes do motor na temporada, uma novidade deste ano e que obriga as fornecedoras a criarem unidades ainda mais duradouras. E sem perder a potência, claro.
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“O conceito é muito diferente. Tentamos manter nossa filosofia dos últimos anos e desenvolvê-lo. O regulamento permanece estável, de modo que não há muitas mudanças. As mudanças estão nos detalhes. O mais visível é a estreiteza do conjunto. Esperamos manter o caráter de ‘diva’ do carro. Mas aquele [W08] era um carro difícil de entender às vezes. Esse ano queremos entendê-lo melhor e melhorar sua pilotagem”, explicou.