Hamilton exalta sintonia da Mercedes e crava: “W11 é o melhor carro que já tivemos”

Lewis Hamilton acredita que o grande começo da Mercedes em 2020 não é coincidência. Para o hexacampeão, a equipe tem o melhor carro feito desde 2014

A temporada 2020 da Fórmula 1 está apenas começando, mas Lewis Hamilton tem se mostrado bastante otimista. Antes do GP da Hungria, nesta quinta-feira (16), o inglês exaltou o carro da Mercedes e falou que o W11 é o melhor bólido da equipe, que domina a categoria desde 2014.

Para Lewis, a adaptação ao W11 foi mais rápida que o normal e isso se explica pelo fato do carro ser menos arisco que os anteriores. O hexacampeão valorizou o fato de que o modelo atual atendeu exatamente todas as demandas feitas em 2019.

“Acho que eu não tive um carro em que simplesmente sentei nele e me adaptei imediatamente. As condições são diferentes, o comportamento nas curvas, sempre vai ser assim. Mas eu acho que alguns carros que tivemos eram mais ‘Divas’, que foi algo que o Toto [Wolff] disse, mas talvez eu não chamasse assim, mas que eram mais complicados de lidar. O atual é mais refinado, nós trabalhamos muito duro ano passado pra sermos claros e precisos em ajustar os problemas que tínhamos e avançar nos pontos que precisávamos”, disse.

Lewis Hamilton encheu a bola do W11 (Foto: AFP)

Hamilton comentou que a Mercedes tem um entrosamento muito forte e que isso leva o time para frente. É a sintonia que vai de pilotos até engenheiros que gerou um carro ainda melhor que os campeões anteriores.

“Isso tudo tem acontecido por uma comunicação muito boa dos pilotos com a equipe, com os engenheiros, o entendimento que nós temos das nossas tecnologias e todo mundo trabalhando junto e conseguindo o resultado no carro. Mas só estivemos em uma pista até agora. No geral, é o melhor carro que já tivemos”, seguiu.

No entanto, Lewis é bastante cauteloso quanto ao GP da Hungria. Para o #44, está nítido que a disputa será mais apertada com a Red Bull do que na Áustria e na Estíria. É que o Hungaroring casa melhor com o carro dos energéticos.

“Vai ser naturalmente diferente das últimas etapas, é um circuito que exige menos do motor, é mais de downforce e eficiência. Vendo os últimos anos, a Red Bull costuma ir bem em pistas assim, também em Mônaco, quando o downforce fala mais alto. O pelotão vai estar mais próximo, vai ser um desafio real e acredito que uma boa disputa. Já vimos que eles evoluíram na Áustria e acho que seguiram fortes na corrida. Aqui, acho que vão ser mais ainda. Precisamos dar nosso máximo para vencê-los aqui”, completou.

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