Stroll desabafa sobre lesões e vibra com retorno improvável: “Nós fizemos isso!”

Lance Stroll deu mais detalhes sobre o acidente de bicicleta que quase o tirou do GP do Bahrein. O fato ocorreu dia 18 de fevereiro e resultou em, além das já conhecidas fraturas nos punhos, fraturas na mão esquerda e no dedo do pé direito

Exatos 15 dias após ser cortado dos testes coletivos da Fórmula 1, Lance Stroll enfim revelou quando sofreu o acidente de bicicleta na Espanha que quase o tirou da primeira corrida, no Bahrein, e deu detalhes sobre a extensão dos ferimentos. Em sua conta oficial no Instagram, o piloto da Aston Martin contou que caiu de bicicleta no dia 18 de fevereiro enquanto treinava na Espanha.

A equipe inglesa confirmou a ausência de Stroll na pré-temporada no dia 21, ou seja, três dias após o ocorrido. Lance relatou ainda que os exames mostraram muito mais que as já conhecidas fraturas nos punhos: ele também fraturou parcialmente a mão esquerda e o dedão do pé direito.

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Stroll sendo ajudado para sair do carro após os treinos livres no Bahrein (Foto: Reprodução)

“Com o início da temporada virando a esquina, o momento não poderia ter sido pior”, lembrou Stroll. “Minha equipe médica, de início, acreditou que eu não perderia apenas os testes coletivos, mas as primeiras corridas”, acrescentou.

48 horas após o acidente, o filho de Lawrence Stroll foi operado pelo Dr. Javier Mir, bastante conhecido no Mundial de Motovelocidade por ter realizados cirurgias em Augusto Fernández, Álex Rins, Jorge Martín e, sobretudo, as duas primeiras de Marc Márquez.

O procedimento cirúrgico realizado no punho direito foi bem sucedido, nas palavras de Stroll. “Após a cirurgia, Dr. Mir me disse que eu voltaria em Jedá se trabalhasse duro. Com um pouco de sorte, ele estava otimista sobre correr no Bahrein, mas era uma chance remota. Estou convencido de que a urgência que o Dr. Mir demonstrou me ajudou a estar lá”, salientou.

“O trabalho não havia terminado. Infelizmente, Dr. Mir explicou que as fraturas dos meus punhos, mão e dedo do pé não eram adequadas para pinos de fixação e eu teria de contar com uma abordagem mais conservadora para curar minhas lesões. Minha equipe médica garantiu que estávamos fazendo de tudo para mostrar alguma evidência de cicatrização óssea”, continuou o piloto #18.

A partir dali, foi uma corrida contra o tempo. “Tornou-se meu trabalho integral”, pontuou o canadense de 24 anos, que precisou se cercar de toda ajuda possível para não comprometer o tratamento. “Precisei de muita ajuda, mesmo nas tarefas diárias de casa. Mas melhorava a cada dia”, destacou.

“A reabilitação exigiu muito trabalho e persistência, mas, com uma equipe médica incrível e meus amigos e familiares me apoiando, consegui superar a dor e voltar à pista no Bahrein. Nós fizemos isso!”, celebrou Stroll, encerrando o texto agradecendo à torcida pelo apoio.

Na pré-temporada, o titular da Aston Martin foi substituído por Felipe Drugovich, que andou em duas sessões, no primeiro e no terceiro dia dos testes coletivos. Nos treinos livres, Stroll chegou a levantar suspeitas de que não aguentaria correr após a câmera on-board mostrar a dificuldade para o piloto virar o volante nas curvas do circuito de Sakhir. Contudo, ele participou da corrida e cruzou a linha de chegada em sexto.

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