Liberty Media dribla impostos altos nos EUA e decide comprar F1 por meio de subsidiária em paraíso fiscal, revela jornal

Para driblar a cobrança de altas taxas de impostos, o Liberty Media, empresa que comprou a F1, fechou acordo com a categoria através de uma de suas filiais nas Ilhas Cayman, conhecido paraíso fiscal

 

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A partir da temporada 2017, a F1 vai passar a ser comandada inteiramente pelo Liberty Media, gigante do ramo de mídia dos Estados Unidos, que deve concluir  a compra do Mundial até o fim deste mês. Porém, o grupo decidiu acionar um plano elaborado para evitar a alta carga fiscal americana e totalmente legal. 
 

Segundo informações do jornal inglês ‘The Guardian’, ao fechar o acordo de compra da Delta Topco, a empresa-mãe da principal categoria do automobilismo mundial, o novo dono da F1 não fez a compra direta, mas, sim, pelo intermédio de uma subsidiária, a Liberty GR Cayman Acquisition, localizada no paraíso fiscal das Ilhas Cayman. 
 
A Delta Topco esteve sob o comando da  CVC Capital Partners – os acionistas majoritários da F1 – nos últimos dez anos. Durante este período, gerou uma receita de US$ 5 bilhões (R$ 15 bi) em conceito de Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortização, em português). No entanto, o valor pago em impostos foi pouco mais de US$ 122 mi (cerca de R$ 387 milhões) devido a uma grande engenharia fiscal. E é exatamente esse modelo que o Liberty pretende repetir agora nos Estados Unidos.
Liberty Media, a nova dona da F1 (Foto: Reprodução)

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Para movimentar o dinheiro entre as empresas, as filiais da Delta Topco haviam feito um acordo de empréstimos com a companhia principal com um pagamento de milhões de dólares em juros – em 2015, o número bateu em US$ 395 mi (ou R$ 1,2 bilhão). Uma vez que tanto a Delta Topco quanto as suas subsidiárias pertenciam ao mesmo dono – o CVC -, estes valores se tornavam apenas uma forma de transferir o dinheiro de um país a outro de maneira legal. 
 

“É uma grande estrutura”, afirmou o presidente do Liberty Media, John Malone. Seu diretor executivo, Greg Maffei, referiu-se a Delta Topco como "atrativa".
 
Por meios convencionais, a F1 deveria ter pago ao menos US$ 500 mi (R$ 1,5 bi) em impostos para as autoridades fiscais do Reino Unido, caso tivesse sido cobrada a taxa normal, também segundo a matéria do 'The Guardian'.
 
“Temos conseguido fazer a transação de uma forma que permitirá uma repartição eficiente do dinheiro aos Estados Unidos sem o acréscimo de impostos. Podemos repatriar o dinheiro aos Estados Unidos de uma forma que nos faça sentido”, comentou Albert Rosenthaler, diretor do Liberty Media.
 
“A F1 tem feito um trabalho fantástico com a criação de uma estrutura que é extremamente eficiente quando se trata de impostos. Nós entraremos nessa estrutura. Há algumas mudanças no horizonte, mudanças no Reino Unido que creio que irá criar um aumento nos impostos, mas acredito que esta estrutura continuará sendo muito eficiente”, completou.
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