Verstappen elege GP do Japão como melhor e diz que Azerbaijão foi pior: “Não estava feliz”

Singapura? Que nada! Max Verstappen admitiu à Autosport que nem considera a corrida em Marina Bay por conta da falta de competitividade da Red Bull, afirmando que Baku ainda foi a pior de 2023 para ele

Max Verstappen teve uma das temporadas mais dominantes de um piloto na história da Fórmula 1, e por mais que tenha rejeitado a ideia de que foi um ano fácil, algumas corridas foram praticamente perfeitas. O GP do Japão foi uma delas, corrida que, na visão do neerlandês, foi a melhor de 2023. Em contrapartida, nenhuma prova conseguiu ser pior para ele que a realizada no Azerbaijão, ainda no início do ano.

O tricampeão relembrou a temporada em entrevista ao site da revista Autosport. Ao todo, foram 19 vitórias em 22 GPs realizados, recorde absoluto de triunfos num mesmo ano. Já a Red Bull perdeu apenas um corrida, mas curiosamente, não foi a etapa disputada em Singapura, em que Verstappen foi apenas quinto colocado, a pior do ano em sua opinião.

“A pior ainda foi Baku”, admitiu Verstappen. “Simplesmente não estava feliz com a forma como as coisas aconteciam. Em Singapura, estávamos fora de jogada e erramos no acerto também. Foi uma bagunça. Para mim, de certa maneira, Singapura nem aconteceu. Não conto esse!”, enfatizou.

O primeiro golpe de Verstappen no Azerbaijão foi a perda da pole-position por 0s2 para Charles Leclerc. Depois, na sprint, enroscou-se com George Russell logo após a largada e, na corrida de domingo, levou a pior no safety-car causado por Nyck de Vries ainda no início. 

Pódio do GP do Azerbaijão: Verstappen ficou em segundo (Foto: Red Bull Content Pool)

Acontece que o holandês também não conseguiu acompanhar o ritmo do companheiro de equipe, Sergio Pérez, vencedor nas duas provas, mas aproveitou o infortúnio para descobrir o que faltava entender para tirar o máximo do versátil RB19.

“Talvez não tenha sido o melhor stint da minha vida, mas também foi porque eu estava testando muitas ferramentas entre freios, diferencial e freio motor. O carro também era muito novo, e estávamos em um circuito de rua com curvas de 90°, então não dá para querer que o carro se comporte diferente”, seguiu.

“Por isso que acho que houve erros e acertos ao longo do stint, mas a parte final foi realmente forte, quando acabei com os pneus tentando ultrapassagens. Deixei aquela corrida dizendo ‘Ok, não venci, mas aprendi muito para as próximas'”, completou Verstappen.

A corrida seguinte foi Miami, e dali em diante, Max escreveu mais um capítulo do seu vitorioso ano ao vencer nada menos que dez corridas em sequência, quebrando o recorde de vitórias consecutivas num mesmo ano que pertencia a Sebastian Vettel. Depois do revés em Singapura, voltou a enfileirar primeiros lugares até o fim do ano.

Foram 19 idas ao degrau mais alto do pódio, ampliando uma marca que já pertencia a ele mesmo. Destas, duas foram especiais: “Acho que o fim de semana em Spa foi muito forte. Japão também foi muito forte — desde a primeira volta, foi inacreditável pilotar.”

“Olhei para o telão e pensei, ‘ok, boa largada!’ Em termos de equilíbrio, a classificação para o GP do Japão foi muito boa para pilotar”, concluiu Verstappen, que venceu a corrida em Suzuka com 19s de vantagem para o segundo colocado, Lando Norris. Ferrari e Mercedes cruzaram a linha de chegada mais de 40s atrás do #1 da Red Bull.

A Fórmula 1 retorna às pistas de 21 a 23 de fevereiro de 2024, com os testes coletivos da pré-temporada, no Bahrein.

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