Verstappen ironiza sprint em retorno da China ao calendário da F1: “Muito inteligente”
Fora do calendário da F1 desde 2019, a China receberá a categoria neste final de semana. Será a primeira vez, portanto, que os carros sob o atual regulamento correrão nas longas retas de Xangai
O retorno do GP da China ao calendário da Fórmula 1 após a pandemia da covid-19 será marcado pela primeira corrida sprint da temporada 2024, mas a presença da prova curta não agradou em nada Max Verstappen. O tricampeão foi até irônico ao dizer que escolher Xangai para receber o evento foi “muito inteligente”.
A F1 não corre na China desde 2019, o que significa que será a primeira vez dos carros atuais, com a volta do efeito-solo, no circuito de Xangai. O traçado tem como característica mais marcante a reta oposta de mais de 1 km de extensão, na qual os pilotos ultrapassam facilmente os 300 km/h. Só que o trecho de alta termina em um hairpin — curva fechada que lembra um grampo, daí a nomenclatura em inglês.
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A combinação de curvas de baixa, média e alta velocidade também exigirá dos times equilíbrio entre o downforce e a configuração das asas, portanto, na visão de Verstappen, o ideal seria “um fim de semana normal”.
“É muito inteligente fazer isso”, ironizou Verstappen ao ser questionado pela revista inglesa Autosport sobre a corrida sprint na China.
“Não é bom porque quando você fica longe da pista por um bom tempo, nunca se sabe o que vai experimentar, então seria melhor um fim de semana de corrida normal por lá”, salientou, admitindo que, por outro lado, vai “apimentar mais a disputa”.
“Talvez seja isso que eles queiram ver. Mas, puramente do ponto de vista da pilotagem e do desempenho do esporte, acho que não é a coisa mais inteligente a se fazer”, frisou Verstappen.
Christian Horner, chefe dos taurinos, demonstrou preocupação com os trechos de alta por conta do desgaste dos pneus dianteiros, colocando a Ferrari como principal adversária no final de semana. Verstappen espera que a Red Bull não demore a encontrar o acerto ideal na pista.
“Vamos ver o que conseguiremos. Sempre adorei pilotar lá, então espero que a gente comece da melhor forma possível e que não seja necessário ajustar muitas coisas no carro”, concluiu.
A Fórmula 1 volta a acelerar entre os dias 19 e 21 de abril, para o GP da China, retorno da etapa ao calendário pós-pandemia, com cobertura completa do GRANDE PRÊMIO.
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