Mercedes exalta “fantásticos” Hamilton e Bottas após 1-2 em Monza, mas já pensa em Singapura: “Não deve nos favorecer”

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “2258117790”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 600;

O domingo (3) do GP da Itália foi perfeito para a Mercedes. Em Monza, a equipe tricampeã do mundo faturou sua terceira dobradinha na temporada 2017, sempre com Lewis Hamilton na frente e Valtteri Bottas em segundo lugar. Depois de uma classificação lotérica e histórica para o britânico, que se tornou o novo recordista de poles na F1, o domingo de sol e calor no circuito italiano mostrou a superioridade do conjunto carro-motor da equipe prateada, que nadou de braçada e não teve dificuldades para alcançar o melhor resultado possível.

 

Niki Lauda, presidente não-executivo da Mercedes, vibrou com o trabalho feito por Hamilton, dominante toda a prova após vencer em Monza de ponta a ponta. O tricampeão deixou para trás a contrariedade com os três pontos perdidos pelo britânico ao devolver o terceiro lugar para Bottas na reta final do GP da Hungria, após um acordo interno na equipe.

 

“Nunca vi nada assim. Estou muito feliz. A vantagem de 36s para Vettel é muito boa. A equipe fez um trabalho incrível. Lewis está com três pontos de vantagem agora. Isso é importante por conta de Budapeste. Fantástico, não poderia ser melhor. Nós voamos e fomos a equipe mais rápida o tempo todo. Foi fantástico”, disse o ex-piloto e dirigente à emissora britânica Sky Sports.

Chefe da Mercedes, Toto Wolff também destacou a jornada perfeita da equipe e aproveitou para exaltar o trabalho de Bottas, que travou grande duelo com Kimi Räikkönen na primeira volta, não teve dificuldades para passar Lance Stroll e Esteban Ocon e se recuperou da jornada apagada em Spa-Francorchamps, na semana passada.

 

“Depois da largada, parecia que seria outra corrida difícil para Valtteri. Mas ele deu a volta por cima e marcou um fantástico segundo lugar. Esteban e Lance, com todas as dificuldades que tiveram, fizeram uma grande corrida hoje.  E nós estávamos assistindo com curiosidade se Daniel poderia alcançar Sebastian. Talvez a Ferrari não encontrou o melhor ajuste para o carro ou para os pneus hoje”, destacou.

 

“Foi uma corrida livre de problemas para nós. Ficamos empolgados com nosso ritmo hoje e por marcar esses pontos preciosos. De olho em Singapura, isso era muito importante. Niki ficou me provocando com os três pontos [após Hamilton abrir passagem para Bottas na Hungria] nas últimas três semanas, então espero que agora isso acabe [risos]”, disse o austríaco à emissora.

Wolff salientou que a Ferrari não foi tão bem desta vez na comparação com o último GP da Bélgica, mas lembrou que tal cenário tende a ser constante, com a previsão de que a Mercedes é quem vai ter dificuldades na próxima etapa do campeonato, o GP de Singapura, nas ruas de Marina Bay.

 

“Tivemos essas mudanças nesta temporada, pista onde fomos muito bem e outras onde nós sofremos. A Ferrari não teve desempenho aqui desde o começo, e Singapura não deve ser favorável a nós, mas vamos tentar fazer um bom trabalho e entregar o melhor carro possível”, pontuou Wolff.

 

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

Por fim, o chefe da Mercedes lembrou que o campeonato pode ser decidido pelas punições de troca de componentes do motor. No último GP da Bélgica, a Mercedes entregou a Hamilton e Bottas a quarta especificação da unidade de potência, ficando a apenas uma de sofrer punição com perda de posições no grid. Mas o dirigente lembrou que a Ferrari também convive com a mesma ameaça.

 

“Pode ser que as punições ditem o resultado do campeonato. Lançamos mão de um motor para ter um ganho de performance, mas este vai chegar no fim da sua vida útil no fim da temporada. A Ferrari está no seu quarto turbo. É possível que vamos sofrer com algumas punições”, finalizou.