Chefe da Mercedes vê GP de São Paulo como “pior fim de semana em 13 anos”: “Inaceitável”

Segundo Toto Wolff, chefe da Mercedes, desempenho da equipe no fim de semana do GP de São Paulo foi o pior desde 2010, ano em que as Flechas de Prata voltaram ao grid da Fórmula 1

Depois de ver George Russell abandonar e Lewis Hamilton terminar apenas na oitava colocação no GP de São Paulo, disputado neste domingo (5), Toto Wolff classificou o fim de semana de Interlagos como o “pior dos últimos 13 anos”. Sofrendo com o ritmo nas retas e com um carro difícil de controlar nos setores mais sinuosos, o time alemão não conseguiu apresentar competitividade e deixou o austríaco bastante incomodado.

Toto afirmou que um time de alto investimento como a Mercedes não pode se apresentar com um rendimento tão abaixo da crítica como em São Paulo. Segundo ele, o desenvolvimento do carro foi feito de maneira equivocada, o que o deixou extremamente imprevisível.

“Temos uma boa estrutura, um time sólido, e não foi isso que pareceu hoje”, lamentou Toto em coletiva acompanhada pelo GRANDE PRÊMIO em Interlagos. “Em três corridas seguidas, fomos de dois fortes segundos lugares, desafiando Max [Verstappen], a lugar nenhum. Isso é inaceitável”, disse.

“O desenvolvimento do carro nos mostra que fizemos algo de errado. O carro é tão imprevisível que pode ir para qualquer lado”, salientou.

Wolff viu o pior fim de semana dos últimos 13 anos para a Mercedes (Foto: Rodrigo Berton/Warm Up)

Na etapa anterior, em Austin, o forte rendimento permitiu a Hamilton alcançar um segundo lugar consistente, mas a felicidade se esvaiu com a desclassificação por uma irregularidade na prancha do assoalho.

Wolff confirmou que o carro foi configurado com uma altura maior para evitar a repetição do problema, mas descartou que essa seja a razão para a falta de ritmo em Interlagos.

“Deixamos o carro alto demais, mas essa não foi a razão para um fim de semana tão abaixo”, admitiu. “Há algo fundamentalmente errado mecanicamente. Não é sobre a asa traseira ou a altura do carro, estamos falando de um milímetro ou dois. Afeta a performance, mas não é a explicação”, completou.

Hamilton foi apenas oitavo no Brasil, enquanto Russell abandonou (Foto: Mercedes)

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