Mercedes diz que TL2 na Hungria “não é fim do mundo” e aposta: “Chuva pode mudar jogo”

A Mercedes saiu dos treinos livres desta sexta-feira (29), em Hungaroring, com a sensação de que os resultados do dia não trazem a conclusão definitiva sobre onde a equipe está em relação às demais adversárias. Isso porque o sábado na Hungria promete ser com chuva, o que, segundo Andrew Shovlin, pode trazer “um jogo de adivinhação”.

Em termos de performance, Lewis Hamilton e George Russell foram melhores na primeira sessão do dia do que na segunda. O diretor de engenharia de pista explicou que a equipe alemã optou por uma configuração diferente para o TL2, mas a mudança não surtiu o efeito esperado.

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“Chegamos aqui meio que querendo fazer alguns experimentos no carro, e acho que os que fizemos no TL2 nos jogaram para trás. Parecíamos mais fortes na primeira sessão”, avaliou Shovlin. “Havia pequenas coisas que, tenho certeza, vamos ter de tirar durante a noite, porque não foram muito boas.”

“Lewis teve problemas em um de seus stints com pouco combustível. Isso afetou as execuções com mais combustível, mas, como eu disse, algumas mudanças na configuração tomaram o caminho errado”, completou o engenheiro.

Na primeira sessão, Russell foi o quinto mais rápido, enquanto Hamilton terminou em oitavo. No TL2, o #63 terminou em oitavo, enquanto o heptacampeão não passou do 11º posto. Mas, para Shovlin, não significa que o segundo treino foi difícil. “Acho que enfrentaremos condições bastante diferentes no TL3 e na classificação. Parece também que vai estar mais frio na corrida do que hoje. Não é o fim do mundo, portanto.”

“Há muitos dados para analisar, e acho que sabemos o que queremos fazer. Com pista molhada, o jogo é completamente diferente. É meio que um jogo de adivinhação. Em Montreal, estávamos bem no molhado. Em Silverstone, estávamos bem… Vamos andar no TL3 para ver onde estamos”, disse.

Vinda do seu melhor resultado em 2022, com o pódio duplo conquistado na França por seus pilotos, a Mercedes tem apenas um objetivo este ano: voltar a vencer. “É para isso que estamos trabalhando”, frisou Shovlin, dizendo ainda que vê o desenvolvimento do time de Brackley bastante forte. “Corrigimos alguns problemas que nos seguravam e estamos nos aproximando da frente.”

“Em Paul Ricard, parecia que íamos brigar novamente. Não faz muito tempo, estávamos a quilômetros de distância. Estamos muito felizes com essa projeção. Sabemos onde queremos chegar, e haverá um grande avanço para Spa e além”, finalizou o diretor.

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