Mercedes vê déficit de 0s5 por volta e pede pensamento “realista”: “Terceira força”

Lewis Hamilton e George Russell não tiveram um dia de destaque na classificação para o GP do Bahrein, e Toto Wolff reconheceu que Mercedes ainda não está em condições de brigar pelo título da F1

FÓRMULA 1 AO VIVO 2022: TUDO SOBRE A CLASSIFICAÇÃO DO GP DO BAHREIN | Briefing

O pontapé inicial da temporada 2022 da Fórmula 1 seguiu um roteiro parecido ao que vinha sendo visto na pré-temporada, o que é uma péssima notícia para a Mercedes — atual octacampeã do Mundial de Construtores. Com um carro que ainda não apresenta o nível ideal de competitividade, Lewis Hamilton vai largar em quinto no GP do Bahrein, enquanto George Russell será apenas o nono colocado. E o chefe da equipe, Toto Wolff, tentou enxergar com otimismo as dificuldades vividas pela escuderia.

“Acho que precisamos ser realistas sobre o nosso nível de desempenho no momento, que é o de terceira força do grid”, admitiu. “Lewis [Hamilton] conseguiu chegar lá, e no que se refere ao George [Russell], talvez tenha sido culpa nossa ao errar na última saída. Avisamos a ele para forçar na volta de saída, e provavelmente não tinha mais energia com os pneus novos”, revelou.

George Russell não teve uma boa volta final no Q3 e será apenas o nono no grid do Bahrein (Foto: Mercedes)

Apesar dos problemas vivenciados pela Mercedes e a distância que a Ferrari conseguiu estabelecer na tabela de tempos, Wolff ainda evita cravar o motor italiano como o melhor da F1 atualmente. Vale destacar, porém, que dos oito últimos colocados, nada menos do que seis utilizam os motores alemães: Nicholas Latifi, Lance Stroll, Daniel Ricciardo, Nico Hülkenberg, Alexander Albon e Lando Norris.

De acordo com o austríaco, entretanto, sua equipe ainda precisa lidar com um arrasto maior do que as outras, o que impede um veredito exato sobre o nível apresentado pela unidade de potência da Mercedes em comparação aos rivais.

“É muito difícil julgar nesse momento. Estamos tendo mais arrasto, ou pelo menos os dados indicam que estamos tendo mais arrasto, do que todos os outros”, lamentou. “Você pode ver que estamos perdendo muito na reta principal, mas nem tanto nas outras retas. Então, precisamos fazer uma avaliação depois das primeiras duas corridas e tomar uma decisão, ver se realmente estamos devendo na potência antes de apontar o dedo para alguma área”, salientou.

Toto Wolff pediu por “realismo” em relação ao nível da Mercedes em 2022 (Foto: Mercedes)

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Por fim, Wolff tentou não criar a ideia de terra arrasada na Mercedes. O chefe da equipe argumentou que a diferença real para os competidores à frente é menor do que a demonstrada na classificação deste sábado (19) e aproveitou para destacar o poder de recuperação da equipe, citando rivalidades recentes com Ferrari e Red Bull.

“Estamos 0s7 atrás com um dos carros”, ressaltou. “Tivemos apenas uma rodada de voltas com pneus novos no Q3, o que seriam provavelmente mais 0s2 ou 0s3. Então, realisticamente seria em torno de meio segundo que estamos perdendo em uma única volta. Vamos ver amanhã. Estou um pouco em dúvida sobre onde vamos estar, mas tudo é aprendizado. Estivemos em situações difíceis antes com um motor muito forte da Ferrari, e no ano passado estávamos 0s4 atrás do Max [Verstappen]”, encerrou.

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