Piores do grid, Palmer, Ericsson e Kvyat formam ‘PEK da falta de crescimento’ e têm futuro nebuloso pela frente

A pressão em cima de Jolyon Palmer, Marcus Ericsson e Daniil Kvyat é muito grande. Em péssima fase, o trio tem sido muito contestado e, especialmente no caso do inglês e do russo, o futuro não parece reservar grandes possibilidades na F1

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As férias chegaram na hora certa principalmente para três pilotos do fundo do pelotão. Não é de hoje que Jolyon Palmer, Marcus Ericsson e Daniil Kvyat vêm produzindo pouco e a pressão sobre o trio só aumenta com o aquecimento dos rumores que envolvem o mercado de 2018.

 
No caso de Palmer, aliás, o problema é ainda maior: o inglês não sabe nem se chega ao final do campeonato de 2017, com a sombra de Robert Kubica ganhando cada vez mais força e o polonês respondendo bem aos testes realizados pela Renault em Hungaroring.
 
Desde que Kubica voltou a ser uma ameaça real, Palmer não conseguiu ensaiar qualquer reação. O inglês ganhou um assoalho novo, mas logo bateu de novo o carro e em momento algum andou próximo de Nico Hülkenberg. Nem mesmo trocar de cueca resolveu a vida de Jolyon, que toma um sonoro 0x26 no Mundial de Pilotos do companheiro de equipe.
Jolyon Palmer já queimou até cueca para virar a sorte (Foto: AFP)

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“Coloquei fogo na cueca do azar, de modo que isso já não vai me atrapalhar mais. Não sou supersticioso, mas você tem de dizer que essa série de azar vai terminar”, disse Palmer antes de um medíocre 13º lugar na Hungria.
 
A Renault nega a substituição imediata e banca, pelo menos por enquanto, a permanência de Palmer. No entanto, o 'Bild' afirma que Kubica já pode surgir no grid do GP da Bélgica. O GRANDE PRÊMIO também apurou que o plano A da equipe é ter o polonês de volta ao time.
 
Ainda que consiga ficar até o final de 2017, o inglês precisa basicamente de um milagre para que não seja enxotado da F1. Hülkenberg bem que tentou desconversar, mas até Oliver Rowland, que seria um potencial substituto para Palmer, já admitiu que a bola está pingando na área para Kubica.
 
“Eu me vejo sem muito apoio para estar na F1 ano que vem, mas ser o segundo favorito para a vaga, atrás de Kubica, é positivo. Eu o respeito e seria ótimo vê-lo de volta se eu não estivesse brigando pela vaga”, confessou o bom piloto que hoje está na F2.
Daniil Kvyat pode ficar de fora de corrida a qualquer momento (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)
Na escala 'beira do precipício', quem vem logo atrás de Palmer é Kvyat. Desde que foi rebaixado para a Toro Rosso e viu Max Verstappen tomar seu lugar na Red Bull, o russo entrou em espiral de queda. No início, falava-se na questão psicológica, que Daniil não tinha assimilado bem a volta ao time de Faenza, mas agora já parece ser bem mais do que isso.
 
Kvyat nunca foi um pilotaço, mas conseguia ao menos manter uma regularidade interessante na Red Bull e, vez ou outra, beliscava um pódio. Desde que voltou para a Toro Rosso, porém, a coisa vem ladeira abaixo.
 
"Não vejo razão para não ficar. Você precisa ser paciente. Vou dar meu melhor na Toro Rosso porque acho que eles merecem mais de mim. Quero dar mais a essa equipe, porque sou parte de um projeto e do desenvolvimento do carro, e gostaria de ver no que isso vai dar no futuro", disse o russo ao falar da renovação.
Daniil Kvyat vem sofrendo em 2017 (Foto: Beto Issa)
E a temporada parecia ser de virada para o russo que, logo na primeira etapa, já foi marcando dois pontos. O problema é que aquilo conquistado na Austrália é a metade do que Kvyat tem até hoje, tomando um vexatório 4×35 de Carlos Sainz, seu companheiro.
 
Não bastasse ficar sem pontuar, Kvyat ainda tem causado acidentes em várias corridas e, muitos deles, acabam envolvendo também Sainz, o que afeta duplamente a Toro Rosso. O russo, que está prestes a ser suspenso por estourar o limite de pontos na carteira, como Palmer, parece na pontinha do penhasco, principalmente com a pressão para que Pierre Gasly, campeão da GP2 em 2016, ganhe finalmente uma chance na F1.
 
"Se você olhar para a velocidade dele e se estiver andando sozinho, vai ver que seus tempos são muito competitivos. Ele quer mostrar trabalho, mas quer também ultrapassar os demais onde talvez não seja possível, então acho que precisa ser mais disciplinado. Se há alguma frustração ou seja lá o que for, estar no carro, especialmente no início das corridas, é preciso ter as emoções sob controle, porque se agir muito pela emoção, acaba cometendo muitos erros e trava", avaliou o até aqui bastante paciente Franz Tost, chefe do time de Faenza.
Marcus Ericsson segue zerado em 2017 (Foto: Sauber)
Ericsson é quem menos tem recebido pressão, mas seu desempenho é igualmente ruim. O sueco, que já não tinha pontuado em 2016, ainda não fez nada em 2017 e, raramente, tem conseguido completar corridas na frente de Pascal Wehrlein.
 
O sueco, é possível dizer, não corre riscos de perder a vaga ainda neste ano, mas, para 2018, a conversa é bem diferente. Voando na F2, Charles Leclerc pede passagem na F1 e nada melhor do que entrar na futura "Ferrari B". Se Ericsson seguir desse jeito, nada deve o impedir de ser limado dos planos do time suíço.
 
Ericsson está tomando 0x5 de Wehrlein no placar de pontos da temporada e a situação ficou ainda mais feia quando estourou a crise na Sauber e consequente demissão de Monisha Kaltenborn. Na oportunidade, o sueco ficou ao lado do time, enquanto o alemão defendeu a ex-dirigente, que teria saído por favorecimentos do suíço em relação a Ericsson.
 
Nenhum dos três é garoto, tampouco são novatos. Assim, a menos que o trio volte das férias com a faca entre os dentes e pontuando sem parar, tudo leva a crer que Palmer, Ericsson e Kvyat vão precisar achar uma nova categoria para seguirem suas carreiras.

SE A RENAULT NÃO COLOCAR KUBICA DE VOLTA NA F1, ALGUÉM VAI COLOCAR

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