GUIA 2024: Ericsson troca certo por duvidoso e vira história curiosa da temporada

Marcus Ericsson surpreende ao trocar a equipe Ganassi pela Andretti na temporada de 2024 da Indy. A mudança levanta questionamentos sobre os motivos e o impacto do sueco na equipe, que busca recuperação após 12 anos sem título. O futuro de Ericsson na categoria promete ser uma das narrativas mais intrigantes da temporada

Entre 2020 e 2023, a Ganassi levantou a Astor Cup em três oportunidades. Duas delas com Álex Palou e a outra com Scott Dixon. Nesse meio tempo, Marcus Ericsson teve espaço para se destacar também, levando o time ao Victory Lane das 500 Milhas de Indianápolis, sendo o primeiro da equipe desde 2012 a realizar tal feito. Afinal, por que ele abandonou tudo isso para se juntar a Andretti? É uma das grandes questões que a Indy traz para 2024.

Aos 33 anos, Ericsson teve, inegávelmente, muito mais sucesso na Indy do que na Fórmula 1. Apesar de uma lenta evolução e uma surpreendente ida para a Ganassi em 2020, rapidamente foi se consolidando ao ponto de virar uma ameaça nas corridas. A vitória na Indy 500 de 2022 fez muita gente ter um olhar diferente sobre o piloto sueco e questionar se ele era parte da elite da categoria.

Veio 2023 e mais uma grande exibição no Brickyard, com direito a uma derrota bastante controversa. De qualquer forma, Marcus vinha apresentando desempenho digno de ser colocado nesta conversa. Talvez não o suficiente para título, mas de que merecia certo valor. Porém, esta valorização não aconteceu na Ganassi.

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Marcus Ericsson (Foto: Indycar)

E talvez nem tinha de acontecer mesmo. Afinal, que equipe na Indy consegue comportar três pilotos de mentalidades e motivações iguais? Não houve rusga pública entre as partes, mas ficou claro que, mesmo com o melhor carro, seria difícil para Ericsson bater de frente com Palou e Dixon.

Surge, então, a chance na Andretti. O time está há 12 anos sem título, mas se mostra competitivo sempre que pode, e parece precisar de um empurrãozinho de reestruturação. Substituindo o experimento fracassado com Romain Grosjean, Marcus tem na Andretti a oportunidade de liderar uma equipe com outros dois bons pilotos, mas talvez jovens e inconsistentes demais para brigar lá na frente.

Se vai corresponder expectativas ou não, é outra história, mas é certo que Marcus Ericsson chega para uma temporada de Indy com um holofote que ainda não teve. E é, sim, uma das grandes narrativas que o fã ganha de presente em 2024.

GRANDE PRÊMIO publica nesta semana um guia completo da Indy 2024.

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