Red Bull cita quebra de domínio da Mercedes em 2021 e diz que 2023 “não vai se repetir”

Christian Horner, chefe da Red Bull, acredita que a estabilidade do regulamento vai aproximar o grid, provavelmente já em 2024. Ele duvida que os taurinos repitam o domínio de 2023

A Red Bull teve em 2023 uma das temporadas mais dominantes de uma equipe em toda a história da Fórmula 1, mas Christian Horner tem dúvidas de que isso vá e repetir no ano que vem. O dirigente inglês citou o exemplo da rival Mercedes, que varreu 2020, porém foi derrotada pelos taurinos na temporada seguinte para exemplificar o “efeito sanfona” que regulamentos estáveis são capazes de trazer à competição.

Nas 22 corridas realizadas em 2023, a Red Bull só perdeu uma, em Singapura. Foram 860 pontos no Mundial de Construtores, mais que o dobro de tentos adquiridos pela segunda colocada, Mercedes, porém o chefe dos austríacos chamou atenção para progressos que já foram vistos do lado de McLaren e Ferrari, além da eterna rival alemã.

Sobre a Mercedes, aliás, foi a própria experiência de ter batido o time chefiado por Toto Wolff após um ano acachapante que leva Horner a crer que pode acontecer o mesmo com a Red Bull em 2024

“Vimos isso em 2020 com a Mercedes. Se lembrarmos, foi o ano mais dominante de todos, e ainda assim, conseguimos batê-los em 2021”, começou o chefão de Milton Keynes. “Há uma mudança sutil nas regras, mas acho que ninguém vai ficar parado. Vimos rivais se aproximando em locais diferentes, e tenho certeza de que os conceitos convergirão”, acrescentou.

Christian Horner lembrou da vez em que a Red Bull quebrou o domínio da Mercedes (Foto: AFP)

“Regulamentos estáveis sempre criam um efeito sanfona. Não acho que vamos repetir a temporada que tivemos, mas espero que seja possível pegar lições do RB19, aplicá-las ao RB20 e ter um carro com o qual sejamos capazes de defender esses títulos”, completou.

Um ponto no qual a Red Bull não foi de todo soberana foi em classificação. Ferrari, McLaren e Mercedes andaram bem próximas da equipe dos energéticos, sobretudo na segunda metade da temporada. Horner avaliou que é uma diferença de performance que variou de pista para pista.

“Foram pessoas diferentes em momentos diferentes. Variou com a McLaren tendo uma melhora, a Ferrari tendo uma melhora, a Mercedes aparecendo num determinado ponto, então oscilava de local para local”, seguiu, lembrando que a derrota em Singapura também teve sua importância.

“Faz você ser humilde por ainda haver algo pelo qual lutar e é uma importante lição sobre como as coisas podem mudar rapidamente. Singapura foi um fim de semana de destaque. Vocês me perguntavam desde a terceira corrida se achávamos que seríamos capazes de vencer todas as corridas do ano. Vencer 21 das 22 é uma loucura”, frisou.

Max liderar mais de mil voltas, vencer 19 corridas, quebrar o recorde da McLaren de 1988, quebrar o de Seb [Vettel] de 2013, a proporção de vitórias, todas as porcentagens que ele atingiu… Este carro certamente ficará na história por um período considerável de tempo como o de maior sucesso da Fórmula 1″, finalizou.

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