Red Bull minimiza saídas de Newey e Wheatley e diz que “tirou 200 pessoas” da Mercedes
Christian Horner deixou claro que a Red Bull também tirou muitos profissionais das rivais, mas afirmou que as saídas chamaram mais a atenção por envolverem "duas pessoas de perfil mais alto" na Fórmula 1
Christian Horner tratou de minimizar os prejuízos que a Red Bull vem sofrendo em 2024 depois de ver nomes importantes do corpo técnico, como Adrian Newey e Jonathan Wheatley, por exemplo, arrumarem as malas e se mudarem para as rivais. O chefe da equipe lamentou a saída dos dois profissionais, mas deixou claro que existe um grupo forte de pessoas dentro da fábrica de Milton Keynes, e também não escondeu que os taurinos estão se reforçando para os próximos anos.
Enquanto que o ‘Mago da Aerodinâmico’ trocou os energéticos pelo verde esmeralda da Aston Martin, em uma negociação que foi muito bem conduzida por Lawrence Stroll e contou até mesmo com uma força de Fernando Alonso, o diretor-técnico decidiu embarcar no projeto da Audi, que ingressa oficialmente no grid da Fórmula 1 em 2026. Além dos dois, porém, a Red Bull ainda viu Will Courtenay, ex-chefe de estratégia, partir para a McLaren.
A saída de Newey, principalmente, caiu como uma bomba no mundo do esporte a motor. O projetista estava ao lado de Horner e Helmut Marko desde o início da caminhada na classe rainha, em 2005. Com muita gratidão, o dirigente afirmou que o time austríaco já estava se preparando para uma possível aposentadoria do engenheiro há algum tempo e, por isso, minimizou os impactos da partida.
“Começando por Adrian, tivemos uma jornada incrível juntos. Ele foi uma grande parte de tudo o que fizemos e olharemos para trás com grande carinho e orgulho por tudo o que conquistamos coletivamente”, começou Christian em entrevista ao canal britânico Channel 4.
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“Mas ele escolheu assumir um novo desafio. Sabíamos que isso aconteceria. Estávamos nos preparando para isso. Adrian esteve muito perto de se aposentar nos últimos dez anos. Então, tínhamos de estar preparados para isso e acredito que temos força e capacidade [para superar]. Ele escolheu continuar em outro lugar”, acrescentou, logo emendando sobre a saída de Wheatley.
“E, claro, Jonathan, igualmente, um membro de longa data. Mas eles são dois, se você preferir, nomes de perfil mais alto. A realidade é que são apenas duas pessoas no meio de outras 2 mil que temos dentro do grupo”, apontou. Horner ainda fez questão de falar sobre as diversas contratações que foram feitas pela Red Bull em 2024, mas que acabaram não gerando o mesmo impacto na imprensa e entre os torcedores.
“Contratamos, creio eu, perto de 250 pessoas nos últimos 12 meses, para todo o projeto, para a área de sistemas de transmissão, para a nova oficina de motores que estamos construindo. Não falamos sobre as mais de 200 pessoas que tiramos da Mercedes. Há muito foco nas duas pessoas que estão saindo, porque elas são um pouco mais públicas”, finalizou.
Vale lembrar que, a partir de 2026, a escuderia de Milton Keynes ingressa em uma aventura totalmente nova na Fórmula 1. Com o anúncio do fim da parceria com a Honda, os taurinos uniram forças com a Ford e, juntos, vão desenvolver a unidade de potência para o novo regulamento.
A Fórmula 1 agora só volta entre os dias 18 e 20 de outubro para o GP dos Estados Unidos, em Austin.
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