Vettel deixa porta aberta para retorno à F1 no futuro, mas avisa que prazo “não é infinito”

Sebastian Vettel esteve em Nordschleife no final de semana e foi sincero ao ser questionado sobre um possível retorno à Fórmula 1: não é algo a se descartar, mas já ter 36 anos encurta o tempo

Nem completou um ano desde que se aposentou da Fórmula 1, e Sebastian Vettel sempre se vê às voltas com rumores e perguntas sobre um possível retorno ao automobilismo. Mas dessa vez, o tetracampeão da categoria admitiu que esse é um tópico que ele não pode descartar por completo. Ao menos ainda, pois também reconheceu que o tempo, nesse caso, corre contra.

Vettel participou do festival realizado no circuito de Nordschleife, em Nürburgring, no último final de semana guiando o modelo com o qual conquistou o bicampeonato na F1, o RB7. À Sky Sports, o alemão foi questionado se considera seguir os passos de Kimi Räikkönen e Fernando Alonso, que voltaram ao grid após deixarem a categoria, e dessa vez deu uma ponta de esperança aos fãs.

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Sebastian Vettel deu algumas voltas com o RB7, de 2011, em demonstração da Red Bull no Nordschleife (Foto: Red Bull Content Pool)

“Não posso dizer que não, pois nunca se sabe”, admitiu Sebastian. “É algo que se fosse perguntado a todos eles, provavelmente alguns teriam dito ‘não’. Outros não sei, mas, no fim, todos voltaram, então não posso excluir isso”, completou, explicando, no entanto, que o fator idade é algo que pode pesar — por mais que hoje tenhamos Alonso em plena forma aos 42 anos na F1.

“Provavelmente dependerá muito de quando, e sem dúvida não é algo infinito, porque ter 36 anos não é como ‘ah, sim, daqui a dez anos’. Talvez eu pense sobre isso depois, mas vai depender do desafio, seja qual for, só que não tenho isso em mente agora”, continuou Vettel, emendando que vive atualmente aquilo que considera ser o maior desafio da carreira de um atleta: viver o pós-aposentadoria.

“Estou gostando do desafio sobre o que fazer a seguir. Será da forma como vejo, o maior desafio para qualquer piloto de corrida e para qualquer esportista é sobre o que fazer depois”, seguiu.

“Naturalmente, você terá entre 30-35 anos, ou 40-45 anos, dependendo do esporte. E depois? Há muita vida pela frente, e ela pode ser ótima mesmo se você não estiver correndo, indo ao limite absoluto do carro mais rápido do mundo, mas há muitas coisas boas e que lhe dão prazer que podem ser feitas”, assegurou.

Por fim, Sebastian explicou que mantém uma rotina de exercícios por entender que é uma parte importante, descartando foco específico em preparação para voltar ao cockpit de um carro.

“Sim, mas porque quero, não porque estou pensando em voltar ou substituir alguém, não por causa disso. Mas acho que meu pescoço não está em dia. Não tem como estar, mas todo o resto está muito, muito bem”, concluiu.

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